Boletim Técnico - Casos clínicos de cicatrização de feridas em cães e gatos
Produtos Relacionados
Introdução
As lesões de pele, particularmente as feridas, possuem grande importância clínica em função da alta frequência com que ocorrem, além da possibilidade de resultar em infecções e assim refletir no aumento do custo em protocolos de tratamentos (Souza, 1989 apud Wouk et al., 1998).
A cicatrização, que tem por finalidade a cura das feridas, é um processo fisiológico e consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares e moleculares que interagem para que ocorra a reconstituição do tecido (Mandelbaum et al., 2003).
Com a finalidade de auxiliar o processo cicatricial, muitos procedimentos e agentes têm sido testados de forma a estimular ou acelerar a cicatrização de feridas, principalmente devido tanto à variabilidade destas quanto a características individuais dos pacientes (Karayannopoulou et al., 2011).
Dentre os agentes, podemos citar a ketanserina e o asiaticosídeo, ativos genuinamente cicatrizantes que apresentam atuações distintas e benefícios complementares no processo de cicatrização.
A ketanserina é um antagonista dos receptores de serotonina 5-HT2 que aumenta a microvascularização e proporciona uma resposta inflamatória mais efetiva na fase inicial da cicatrização, ampliando a ativação de macrófagos para um controle maior da ferida.
Já o asiaticosídeo, que um composto isolado da Centella asiatica, age principalmente nos fibroblastos nas fases de proliferação e remodelamento, estimulando a síntese de colágeno tipo I e equilibrando a maturação da rede de fibras de colágeno, promovendo uma cicatrização mais rápida e com maior suporte às forças de tensão.
Apesar da cicatrização ser um processo fisiológico e, normalmente, não requerer intervenções; as feridas podem causar dor, além de expor o organismo à ocorrência de infecções.
Desde seu lançamento, em Maio de 2017, Regepil tem sido utilizado em muitos casos de feridas persistentes e de difícil cicatrização e tem mostrado resultados muito positivos.
Compartilhamos abaixo dois relatos de casos enviados para nós por veterinários que usaram Regepil e aprovaram seus efeitos na cicatrização de feridas.
Uso do Regepil após intervenção cirúrgica de colocação de prótese em decorrência de fratura vertebral (região lombo-sacra) em cão.
Atendimento clínico conduzido sob a responsabilidade do Dr. André Luiz Blaschikoff, Clínica Veterinária Alvorada, Rio de Janeiro/RJ.
No dia 15/12/2017, foi realizado o primeiro atendimento ao cão Thor da raça Pitbull, que em decorrência de um atropelamento, fraturou a coluna vertebral na região toraco-lombar e lombo-sacra.
Devido o maior grau de severidade de fratura na região lombo-sacra, animal passou por um procedimento cirúrgico de colocação de prótese, porém, após 30 dias do procedimento cirúrgico houve rejeição pelo organismo do animal.
A prótese foi retirada, seguida de uma nova sutura e devido a deiscência dos pontos, optou-se pela cicatrização da lesão por segunda intenção.
Diversos produtos cicatrizantes foram utilizados sem sucesso na cicatrização da ferida cirúrgica. Optou-se por iniciar o tratamento com o produto Regepil e observou-se imediata resposta no processo de cicatrização da ferida. Abaixo, imagens da evolução do processo cicatricial mostrando o fechamento das bordas e crescimento de tecido cicatricial até o 13o dia de tratamento.
Impressões do Dr. André Luiz Blaschikoff sobre a atuação de Regepil: “Regepil apresentou um resultado imediato após a primeira aplicação e a resposta ao tratamento foi melhorando a cada dia. Nenhum produto cicatrizante utilizado anteriormente apresentou sucesso, porém ao instituir o Regepil a ferida cicatrizou muito rápido.”
Uso do Regepil após osteosíntese de tíbia e fíbula em decorrência de atropelamento em cão.
Atendimento clínico conduzido sob a responsabilidade da Dra. Rosana Macedo de Senna, Clínica Veterinária Diagnose Animal, Salvador/ BA.
No dia 31/07/2017, foi realizado o primeiro atendimento a cadela Pretinha, SRD, que em decorrência de um atropelamento, ocasionou em fratura de tíbia e fíbula. O atendimento foi conduzido com a correção da fratura por meio de osteosíntese e no pós-operatório iniciou-se a aplicação do produto Regepil no local da ferida.
Optou-se em manter a ferida sem curativo e com 15 dias de tratamento houve a necessidade de debridamento da lesão. Pelo fato de o animal não ter se adaptado com o colar elisabetano e ocorrer lambeduras no local da ferida, houve uma maior demora no processo de cicatrização, que durou em torno de 4 meses.
Abaixo, segue o acompanhamento do processo cicatricial ao longo dos meses de tratamento com Regepil, cuja regeneração tecidual completa ocorreu no 112o dia de tratamento.
Impressões da Dra. Rosana Macedo de Senna sobre a atuação de Regepil “Produto excelente! Após utilização do Regepil a ferida foi cicatrizada com sucesso e a pele totalmente recuperada inclusive com o crescimento de pelos no local da lesão.”