Ômega 3
Empresa
Mundo AnimalData de Publicação
16/05/2018
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Os ácidos graxos ômega 3 possuem sua primeira dupla ligação no carbono 3 a partir do radical metil do ácido graxo e suas principais fontes são: Ácido linolênico (ALA): presentes nos óleos e sementes de alguns vegetais como a linhaça; Ácido eicosapentaenoico (EPA): presente nos óleos de peixes de regiões frias e profundas como: sardinha, atum, arenque e anchova; Ácido docosapentaenóico (DHA): presente nos óleos de peixes de regiões frias e profundas e algas marinhas.
O intuito do ômega 3 é modular o processo inflamatório, pois toda inflamação crônica tem como principal causa para o aparecimento de todas as doenças crônico degenerativas.
O processo inflamatório é ativado por genes lincados ao processo inflamatório, ativando receptores, fazendo também transcrição de NF-KB, TNF (fator de necrose tumoral) e Interleucina 1 e Interleucina 6.
Esse processo de inflamação crônica irá atuar em diversos órgãos e sistemas, ocasionando lesões e consequentemente, doenças crônico degenerativas com lesões cardíacas, renais, cerebrais (disfunção cognitiva), osteocarticulares, digestivas, hepatopatias, sarcopenia e tumores.
Podendo acarretar em uma translocação bacteriana, disbiose intestinal, obesidade, pois gordura libera ocitocinas inflamatórias, onde o macrófago é atraído pelo tecido adiposo liberando ocitocinas inflamatórias.
Isso eleva a insulina e aumenta resistência insulínica, abrindo caminhos para a doença crônico degenerativa. Aumenta também toxinas, infecções e te ação na hipersensibilidade alimentar, pois determinados alimentos inflamam o organismo.
O Ácido Araquidônico e EPA podem ser incorporados em membranas celulares. Quando uma célula é danificada, o ácido araquidônico é liberado da membrana celular e é metabolizado pelas enzimas, em substâncias que aumentam a inflamação e prurido.
O EPA também é liberado quando uma célula é danificada. Ele compete com ácido araquidônico para as mesmas enzimas metabólicas e resulta na produção de substâncias menos inflamatórias.
O DHA também resulta na produção de substâncias menos inflamatórias. Então, DHA e EPA diminuem os efeitos nocivos do ácido araquidônico. Assim pode-se esperar que suplementando a dieta com EPA e DHA os efeitos da inflamação se reduzirão.
Dra. Jéssica Moreira
Médica Veterinária
CRMV-SP 35.614