Aumento da Imunidade dos Pacientes

Empresa

Mundo Animal

Data de Publicação

02/07/2018

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Betaglucana (β-glucana) é um polissacarídeo constituinte estrutural da parede celular de leveduras, fungos e alguns cereais, que se diferenciam pelo tipo de ligação entre as unidades de glicose da cadeia principal e pelas ramificações que se conectam a essa cadeia.

Nas últimas décadas estes polímeros vem recebendo especial atenção por sua bioatividade, principalmente no que se refere a imunomodulação. Além disso, inúmeros efeitos benéficos como antitumoral, anti-inflamatório, antimutagênico, hipocolesterolêmico e hipoglicêmico têm sido relacionados à β-glucanas.

A modulação da β-glucana inclui a ativação de macrófagos e linfócitos polimorfonucleares, além da indução da expressão de diversas citocinas. Alguns polissacarídeos, como β-glucanas obtidas de fungos, bactérias e leveduras pertencem a uma classe de substâncias conhecidas como modificadores da resposta biológica, pois alteram a resposta no hospedeiro pelo estímulo do sistema imune.

Esses polímeros ativam a resposta imune via sistema complemento, diretamente ou, com auxílio de anticorpos, e produzem fatores quimiotáticos que induzem a migração de leucócitos para o sítio da infecção.

A β-glucana é designada como um modificador da resposta biológica, pois, ao ser reconhecida pelo organismo possui a capacidade de desencadear uma série de eventos na resposta imune.

As respostas à β-glucana em vertebrados têm início com o reconhecimento por receptores presentes na superfície celular. Estes receptores já foram identificados em células imunes como macrófagos/monócitos, neutrófilos e células natural killer (NK).

Além disso, também foram descritos em células não imunes como endoteliais, fibroblastos, do epitélio alveolar e de Langerhans.

O efeito imunomodulador das β-glucanas está envolvido tanto na imunidade humoral quanto na celular. O sistema imune do hospedeiro é estimulado pela β-glucana em resposta à formação de tumores e contra infecções.

Existem diversos relatos que comprovam o efeito imunomodulatório em infecções de origem bacteriana, fúngica e parasitária. Tudo isso, estimula as diversas fases da imunidade do animal, ajudando a combater alguma doença, reduzindo a propensão de infecções.

A Glutamina é captada pelas células epiteliais do intestino a uma velocidade semelhante à da captação da glicose, sendo mesmo mais importante do que está como fonte energética para enterócitos e colonócitos.

A captação de glutamina pelas células epiteliais se faz a partir da luz intestinal e dos capilares, através da membrana baso-lateral. O metabolismo intracelular da glutamina é regulado através de duas enzimas principais: a glutaminase, que catalisa a hidrólise da glutamina em glutamato e a glutamino-sintetase, que catalisa a síntese de glutamina a partir de glutamato e amônia.

As células epiteliais da mucosa intestinal têm alta concentração de glutaminase, compatível com as altas taxas de captação e consumo de glutamina.

Funcionalmente a glutamina é utilizada pelo intestino como uma importante fonte energética, como fonte de nitrogênio amídico para a síntese de nucleotídeos e no processamento de carbono e nitrogênio oriundos de outros tecidos para posterior utilização pelo fígado e pelos rins.

A glutamina também apresenta propriedades imunomoduladoras, sendo utilizada como substrato energético por diversas células do sistema imune, incluindo neutrófilos, linfócitos e macrófagos.

Sendo assim, observa-se que a diminuição da concentração plasmática de glutamina pode contribuir para o aumento da suscetibilidade a infecções. Portanto, a glutamina aumenta a resistência à infecção por aumento da função fagocitária.

A Vitamina E e Selênio atuam em sinergismo na imunidade, pelas suas fortes propriedades antioxidantes. Eles eliminam os peróxidos livres formados durante processos de oxidação, os quais podem diminuir a permeabilidade e elasticidade das membranas citoplasmáticas.

A vitamina E encontra-se em grande quantidade nos lipídeos, e evidências recentes sugerem que essa vitamina impede ou minimiza os danos provocados pelos radicais livres, auxiliando na elevação da imunidade.

Pois ela tem a capacidade de impedir a propagação das reações em cadeia induzidas pelos radicais livres nas membranas biológica. Os danos oxidativos podem ser inibidos pela ação antioxidante dessa vitamina, juntamente com a glutationa, a vitamina C e os carotenóides, constituindo um dos principais mecanismos da defesa endógena do organismo.

O Betacaroteno, também conhecido como o termo pró-vitamina, é um carotenóide que exerce função de vitamina A. Betacaroteno aumenta a capacidade do sistema imunológico, e assim as defesas ficam mais competentes na luta contra micro-organismos invasores.

A deficiência de betacaroteno reduz a capacidade antioxidante do corpo, podendo prejudicar a visão e levar à cegueira, baixa a imunidade, prejudica o viço da pele, enfraquece unhas e cabelos e deixa de proteger o aparelho cardiovascular.

Sua ação fortalece o sistema imunológico, o que contribui para o bom funcionamento dos pulmões e do sistema respiratório em geral, ajudando na prevenção de gripes e resfriados.

Os carotenoides são antioxidantes naturais que estimulam o sistema imunológico. Sua função antioxidante em vivo se constitui como desativador do oxigênio singleto ou como sequestrador de radicais peroxila.

Os Mananoligossacarídeos, conhecido como MOS, são oligossacarídeos cuja fonte é a parede celular de leveduras (extrato seco de fermentação de Saccharomyces Cerevisiae).

Apresentam capacidade de modular o sistema imunológico e a microflora intestinal, pois ligam-se a uma ampla variedade de micotoxinas e preservam a integridade da superfície da absorção intestinal.

As bactérias patogênicas colonizam o trato gastrintestinal prendendo-se à superfície das células epiteliais e os MOS previnem está colonização, bloqueando a aderência das bactérias patogênicas ao ocupar os receptores das células epiteliais intestinais. Isso reduz as bactérias patogênicas no lúmen intestinal e reduz o risco de translocação bacteriana.

Dra. Jéssica Moreira
Médica Veterinária
CRMV-SP 35.614