Relatos de Caso no Uso Terapêutico do Produto Regepil

Empresa

Ourofino

Data de Publicação

31/01/2019

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Compartilhamos abaixo, dois relatos de caso enviados para a participação no PIAC-2018, que descrevem o sucesso terapêutico com a utilização do produto Regepil (Ourofino Saúde Animal Ltda.).

Utilização de Regepil no tratamento de ferida pós-cirúrgica por segunda intenção no processo cicatricial em paciente felino, acometido por carcinoma de células escamosas.

Foi atendido em 05/12/17 no Hospital Veterinário São Judas – vinculado a Universidade São Judas Tadeu, um paciente felino, fêmea, SRD, 15 anos, pesando 2,950 kg, que ao exame físico foi identificada com uma lesão ocular ulcerativa em olho esquerdo e após realização de procedimento de biópsia incisional e análise histopatológica, obteve-se o resultado compatível com carcinoma de células escamosas, pouco diferenciado e focalmente invasivo, com margens comprometidas.

Desta forma, a paciente foi submetida a um procedimento cirúrgico de enucleação, seguido por uma seção de eletroquimioterapia e por cirurgia reconstrutiva utilizando a técnica de flap pediculado. Após dez dias, houve deiscência parcial da sutura originada por um processo infeccioso instalado em cavidade ocular, foi necessária uma segunda intervenção para remoção de tecido necrosado e limpeza da cavidade ocular, levando a uma cicatrização por segunda intenção.

Durante os retornos diários, administrou-se por via subcutânea cefovecina sódica na dose de 8mg/kg e fluidoterapia com solução fisiológica 0,9% 250 ml. Foi prescrito uma dose diária de amoxicilina na dose de 25 mg/kg por via subcutânea, durante 21 dias e limpeza da ferida cirúrgica infeccionada com soro fisiológico e aplicação diária do fármaco Regepil, cicatrizante a base de tartarato de ketanserina e asiaticosideo.

A paciente apresentou melhoras significativa da ferida cirúrgica contaminada já apartir dos 30 dias de utilização de bandagens com trocas diárias e aplicação do fármaco Regepil, apresentando alta após 218 dias de cuidados intensivos. Abaixo, seguem as imagens mostrando a evolução da cicatrização ao longo do período de tratamento.

Com base nos resultados, o produto Regepil se mostrou um ótimo adjuvante no processo de cicatrização do paciente, onde mesmo com a utilização da eletroquimioterapia, que interfere no retardo de processos de cicatrização de feridas, o fármaco de eleição, se mostrou extremamente eficaz.

Relato de Caso, enviado por Camyla Alves Garcia e Fabia Luvisetto do Nascimento – graduandas do curso de medicina veterinária da Universidade São Judas Tadeu/ São Paulo-SP, sob orientação de Simone Rodrigues Ambrosio, docente e gestora do Hospital Veterinário da Universidade São Judas Tadeu.

Uso do Regepil para tratamento de ferida aberta em um cão – Relato de Caso

Foi atendido em 10/04/2018 no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul uma cadela com 8 meses de idade, sem raça definida, apresentando ferida extensa em membro há 4 dias, após ter sofrido atropelamento, sobre a qual o tutor estava usando somente spray com sulfadiazina prata, sem qualquer limpeza prévia.

Durante o exame físico, foi observada lesão extensa em região femorotibial medial de membro esquerdo, ulcerada e com áreas de necrose. Todos os outros parâmetros clínicos avaliados estavam dentro dos valores normais. Inicialmente, foi realizada a proteção da ferida com compressa estéril, tricotomia ampla nas margens da região afetada, limpeza da ferida com auxílio de jatos de solução fisiológica 0,9% estéril.

Foram retiradas pequenas áreas de necrose com auxílio de bisturi e reavivamento das bordas da lesão (Figura A). No dia seguinte, a bandagem foi retirada e realizada limpeza da mesma forma do dia anterior, com elementos estéreis como luvas, compressas e gaze e iniciou-se a aplicação tópica do Regepil (Ourofino Saúde Animal Ltda.), cicatrizante à base de tartarato de ketanserina e asiaticosídeo.

A limpeza da ferida foi realizada a cada 12 horas com solução fisiológica estéril e, logo após, o produto era aplicado em quantidade suficiente para cobrir toda a extensão da ferida, incluindo suas bordas.

Foi mantida bandagem com gaze estéril e faixas. No terceiro dia, foi observado tecido de granulação (Figura B) e a partir desse ponto, a gaze era bem umedecida antes de sua retirada para evitar a debridação do tecido já granulado. A evolução do aspecto da ferida nos dias 3, 6, 7, 8, 13, 16 e 22 está apresentada nas figuras B, C, D, E, F, G e H, respectivamente.

Além da limpeza tópica, foram prescritos Celesporin® (30 mg/kg, a cada 12 horas por 14 dias), Maxicam® (0,1 mg/kg, a cada 24 horas, por 7 dias) e dipirona (25 mg/kg, a cada 8 horas, por 5 dias). Abaixo, seguem as imagens mostrando a evolução da cicatrização ao longo do período de tratamento.

Figura A- Aspecto macroscópico da ferida no primeiro dia da consulta, após tricotomia e limpeza inicial da lesão. Figura B- Aspecto da ferida no D3 após início do tratamento com Regepil. Evolução do aspecto da ferida nos dias D6, D7, D8, D13, D16 e D22 estão representadas nas figuras C, D, E, F, G e H, respectivamente.

O uso de Regepil mostrou-se benéfico no tratamento de ferida aberta em paciente após atropelamento, em associação com limpezas com solução fisiológica 0,9% estéril e adotando-se as medidas corretas de manejo.

Relato de Caso enviado por Naira Colman Carvalho e Verônica Jorge Babo-Terra, residente e docente da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul –UFMS, Campo Grande/MS, sob orientação da docente Mariana Isa Poci Palumbo