Alopurinol
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Armazenamento
Deve ser armazenado em temperatura ambiente (15°C a 30°C).
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Alopurinol
-
Princípio(s) Ativo(s): AlopurinolEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
-
Princípio(s) Ativo(s): AlopurinolEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
Apresentações e concentrações
- - Alopurinol 300 mg, comprimido
- - Alopurinol 100 mg, comprimido
- - Zyloric 100 mg, comprimido
- - Zyloric 300 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
Sorenson e Ling (1993) indica o alopurinol para diminuir a concentração de íons de urato e amônia na urina, usado como tratamento de urolitíase em cães. É reconhecido o seu uso para o tratamento da Leishmaniose canina.
Contraindicações / precauções
Contraindicado para pacientes com alergia prévia a esta substância e recomenda-se cautela no uso em pacientes nefropatas e hepatopatas
Efeitos adversos
O tratamento com alopurinol pode causar náusea, êmese, diarréia e tontura
Reprodução, gestação e lactação
Embora o uso seguro de alopurinol durante a gravidez não tenha sido estabelecido, doses de até 20 vezes o normal em roedores não demonstraram diminuição na fertilidade. Infertilidade em homens (humanos) foi relatada com a droga, mas um efeito causal não foi firmemente estabelecido. Em humanos, o FDA categoriza este medicamento como categoria C para uso durante a gravidez.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
- Caninos: 12 / 12 horas;
- Felinos: 24 / 24 horas.
Duração do tratamento
De acordo com o quadro e evolução de cada paciente
Dosagem indicada
Animais com insuficiência cardíaca, hepática ou renal, recomenda-se a diminuição da dose.
Dosagem para Cães
Recomendado
15 mg / kg
Dosagem para Gatos
Recomendado
9 mg / kg
Observações
O alopurinol deve ser administrado somente a animais que estão consumindo dietas restritas em purinas (Osborne, 2000). Embora o alopurinol possa reduzir a formação de urato em gatos, há necessidade de estudos sobre a eficácia e o risco de intoxicação relacionado com o seu uso, antes que se estabeleçam referências terapêuticas (KAHN, 2014).
Interações medicamentosas
Amoxicilina
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Risco de ocorrer reações alérgicas da pele
Conduta - Ajustar dose
Ampicilina
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Risco de erupções cutâneas induzidas pela ampicilina
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Anticoagulantes orais
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do anticoagulante
Mecanismo de ação - Suspeita-se da inibição do metabolismo hepático pelo alopurinol
Conduta - Ajustar dose
Azatioprina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Efeito tóxico aumentado da azatioprina
Mecanismo de ação - Alopurinol inibe o metabolismo de primeira passagem de mercaptopurina oral
Conduta - Reduzir para 1/4 da dose da Azatioprina
Captopril
Tipo de interação - Hipersensibilidade
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Reações de hipersensibilidade
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Carbamazepina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento dos efeitos tóxicos da carbamazepina
Conduta - Ajustar dose
Ciclofosfamida
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento do efeito de mielossupressão da ciclofosfamida, aumentando o risco de sangramento e infecção
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Ciclosporina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico da ciclosporina aumentado
Conduta - Ajustar dose
Clorpropamida
Tipo de interação - Hipoglicemia
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Prolongamento da atividade hipoglicêmica
Mecanismo de ação - Ambos os fármacos competem pela excreção no túbulo renal
Conduta - Evitar em pacientes com função renal reduzida
Probenecida
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do alopurinol
Mecanismo de ação - Drogas com atividade uricosúrica podem acelerar a excreção do oxipurinol (principal metabólito do alopurinol)
Conduta - Ajustar dose
Teofilina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Teofilina, levando a toxicidade
Mecanismo de ação - Comprometimento da degradação hepática da Teofilina
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
O alopurinol e seu metabólito, oxipurinol, inibem a enzima xantina oxidase, que é responsável pela conversão de oxipurinas (por exemplo, hipoxantina, xantina) em ácido úrico. As enzimas microssomais hepáticas também podem ser inibidas pelo alopurinol. Não aumenta a excreção renal de ácido úrico ácido nem possui qualquer atividade anti-inflamatória e/ou analgésica.
O alopurinol é metabolizado pela Leishmania em uma forma inativa de inosina que é incorporado ao RNA do organismo levando a produção defeituosa do RNA síntese. O alopurinol, ao inibir a xantina oxidase, pode inibir a formação de radicais ânion superóxido, proporcionando assim proteção contra choques hemorrágicos e isquemia miocárdica em condições laboratoriais (o uso clínico dessa droga para essas indicações requer um estudo mais aprofundado)
Farmacocinética
Em Dálmatas, as taxas de absorção foram variáveis entre os indivíduos, os níveis de pico ocorreram dentro de 1 a 3 horas após a administração oral. A meia-vida de eliminação é de cerca de 2,7 horas. Em cães (não necessariamente dálmatas), a meia-vida sérica do alopurinol é de aproximadamente 2 horas e para o oxipurinol, 4 horas. A comida não parece alterar a absorção do alopurinol em cães.
O alopurinol é amplamente distribuído no organismo em meio aquoso, mas os níveis no SNC são apenas cerca de 50% daqueles encontrados em outros lugares. Nem alopurinol nem oxipurinol ligam-se às proteínas plasmáticas e ambas as drogas são excretadas no leite.
Efeitos adversos
O tratamento com alopurinol pode causar náusea, êmese, diarréia e tontura
Reprodução, gestação e lactação
Embora o uso seguro de alopurinol durante a gravidez não tenha sido estabelecido, doses de até 20 vezes o normal em roedores não demonstraram diminuição na fertilidade. Infertilidade em homens (humanos) foi relatada com a droga, mas um efeito causal não foi firmemente estabelecido. Em humanos, o FDA categoriza este medicamento como categoria C para uso durante a gravidez.
Monitoramento
A administração de alopurinol deve ser freqüentemente monitorada, especialmente em relação à formação de urólitos de xantina, função hepática e função renal.
Estudos
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Referências bibliográficas
KAHN, C. M. et al. Manual Merck de Veterinária. [tradução José Jurandir et al.]. - 10. ed. - São Paulo: Roca, 2013.
OSBORNE, C. A.; BARTGES, J. W.; LULICH, J. P.; POLZIN, D. J.; ALLEN, T. A. Canine urolithiasis. In: HAND, M.S.; TATCHER, C.D.; REMILLARD, R.L.; ROUDEBUSH, P. Small animal clinical nutrition. Missouri: Mark Morris Institute, 2000. ed. 4, p.605-688.
Sorenson, J. L.; Ling, G. V. Diagnosis, prevention, and treatment of urate urolithiasis in Dalmatians. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 203, n.6, p.
863-869, 1993b.
SPINOSA Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
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