Natuflin
Sobre
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Níveis de garantia
Enrofloxacino 50 mg
Excipiente q.s.p. 120 mg
Armazenamento
Conservar sempre o produto em sua embalagem original, fechada e em local seco, ao abrigo da luz e umidade. Não armazenar junto a produtos tóxicos.
Apresentações e concentrações
Apresentações e concentrações
- - Natuflin, comprimido (10 un)
Indicações e contraindicações
Indicações
Natuflin é indicado no tratamento das infecções causadas por bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, Espiroquetas e Mycoplasmas sensíveis ao enrofloxacino tais como:
Staphylococcus spp.; Streptococcus spp.; Pseudomonas spp. – causadoras de pneumonia; broncopneumonia; bronquite; cistite; nefrite; pielonefrite; otite; onfaloflebite; dermatite.
Escherichia coli; Salmonella spp. – causadoras de infecções gastro-intestinais.
Contraindicações / precauções
Deve-se evitar o uso desta substância em animais jovens, porque pode causar lesão na cartilagem (VIEIRA & PINHEIRO, 2004). Evitar o uso em animais de pequeno e médio porte nos primeiros oito meses de vida (ANDRADE et al., 2002), e em cães de raças grandes e gigantes durante os primeiros 18 meses (BOOTHE & HOSKINS, 1997). É contra-indicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade a quinolonas.
Efeitos adversos
Ocasionalmente pode causar náuseas, êmese e diarreia. Todas as fluorquinolonas podem causar artropatia em animais jovens. Cães de 4 a 28 semanas de idade são mais sensíveis. Pode ocorrer cegueira em gatos, devido a degeneração da retina, quando administrada doses de 20 mg/kg. Em cães tratados prolongadamente com quinolonas, tem-se relatado alterações da espermatogênese e/ou atrofia testicular.
Reprodução, gestação e lactação
Evitar o uso da enrofloxacina durante gestação e lactação.
Superdosagem
Altas concentrações podem causar toxicidade no SNC, especialmente em animais com insuficiência renal (VIEIRA & PINHEIRO,2004). Na dose 10 vezes superior a recomendada, por apenas dois dias, ocorreram além de gastrite, lesões severas nos rins, fígado, pâncreas e sistema nervoso central, resultando em óbito (BARCELLOS et al., 2006)
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
24 / 24 horas
Duração do tratamento
5 dias ou a critério do médico veterinário
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
1 comprimido / 10 kg
Modo de usar
01 (um) comprimido para cada 10 Kg de peso animal; equivalente a 5 mg de enrofloxacino por Kg de peso. O produto deve ser ministrado, somente por via oral.
Interações medicamentosas
Hidróxido de Alumínio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do Antibiótico
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção gastrointestinal de Fluorquinolonas devido à quelação com os íons presentes no antiácido
Conduta - Evitar o uso, se não for possível o antibiótico deve ser tomado 2 horas antes ou 6 horas após a administração do antiácido
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
A Enrofloxacina é uma quinolona, um antimicrobiano bactericida que exerce sua atividade inibindo as topoisomerases bacterianas do tipo II, também conhecida como DNA girase. As topoisomerases são enzimas que catalisam a direção e a extensão do espiralamento das cadeias de DNA, assim, impedindo o enrolamento da hélice de DNA em uma forma superespiralada. A ocorrência de morte celular de bactérias susceptíveis dentro de 20 a 30 minutos após a exposição.
Farmacocinética
A enrofloxacina é bem absorvida após administração oral na maioria das espécies, em cães a biodisponibilidade da enrofloxacina (aproximadamente 80%), sendo distribuída por todo o corpo, o volume de distribuição em cães é de aproximadamente 3–4 L/kg. Apenas cerca de 27% estão ligados à proteínas plasmáticas, as maiores concentrações são encontradas na bile, rins, fígado, pulmões e sistema reprodutivo (incluindo líquido e tecido prostático). Enrofloxacina supostamente se concentra em macrófagos. Níveis terapêuticos também são atingidos nos ossos, líquido sinovial, pele, músculo, humor aquoso e líquido pleural.
A enrofloxacina é eliminada por mecanismos renais e não renais. Aproximadamente 15-50% do fármaco é eliminado inalterado na urina, por secreção tubular e filtração glomerular. A enrofloxacina é metabolizada em vários metabólitos, a maioria dos quais são menos ativos do que os compostos originais. Aproximadamente 10-40% da enrofloxacina circulante é metabolizada em ciprofloxacina.
Efeitos adversos
Ocasionalmente pode causar náuseas, êmese e diarreia. Todas as fluorquinolonas podem causar artropatia em animais jovens. Cães de 4 a 28 semanas de idade são mais sensíveis. Pode ocorrer cegueira em gatos, devido a degeneração da retina, quando administrada doses de 20 mg/kg. Em cães tratados prolongadamente com quinolonas, tem-se relatado alterações da espermatogênese e/ou atrofia testicular.
Reprodução, gestação e lactação
Evitar o uso da enrofloxacina durante gestação e lactação.
Superdosagem
Altas concentrações podem causar toxicidade no SNC, especialmente em animais com insuficiência renal (VIEIRA & PINHEIRO,2004). Na dose 10 vezes superior a recomendada, por apenas dois dias, ocorreram além de gastrite, lesões severas nos rins, fígado, pâncreas e sistema nervoso central, resultando em óbito (BARCELLOS et al., 2006)
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Referências bibliográficas
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017). DC, PLUMB. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
GÓRNIAK, S. L. Quimioterápicos. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
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