Doxy® 400
Sobre
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Níveis de garantia
Cada comprimido de 800 mg contém:
Doxiciclina (Cloridrato) 400,0 mg
Excipiente q.s.p. 800,0 mg
Armazenamento
Conservar em local fresco e seco entre 15°C e 30°C, ao abrigo da luz solar direta, fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Registro no MAPA
Licença provisória no Ministério da Agricultura nº 051 em 16/12/2002, emitida conforme Decreto-Lei nº467/69 atr. 3º e 4º
Responsável técnico
Dr. Fábio Alexandre Rigos Alves CRMV/SP - 9321.
Apresentações e concentrações
Apresentações e concentrações
- - Doxy® 400, caixa (7 comprimidos)
Indicações e contraindicações
Indicações
A doxiciclina é considerada o antibiótico de escolha no controle das infecções causadas pelas principais espécies de riquétsias, micoplasmas, espiroquetas e clamídias que acometem cães. Doxy 400 mg é indicado para cães no tratamento de: Febre Maculosa (Febre das Montanhas Rochosas), causada por Rickettsia rickettsii; erlichiose canina, causada por Ehrlichia canis; babesiose canina , causada por Babesia canis; borreliose, causada por Borrelia burgdorferi; bartonelose, causada por Bartonella spp.;
Infecções respiratórias tais como pneumonia e broncopneumonia causadas por Bordetella spp., Staphylococcus spp. e Streptococcus spp.;
Infecções genito-urinárias causadas por cepas sensíveis de Brucella canis, Enterococcus spp., Escherichia coli, Klebsiella spp.,Leptospira spp., Staphylococcus spp. e Streptococcus spp.;
Infecções intestinais causadas por cepas susceptíveis de Escherichia coli, Salmonella spp. e Shiguella spp.
Contraindicações / precauções
O produto é contraindicado em casos de hipersensibilidade conhecida às tetraciclinas e em pacientes com miastenia grave.
Efeitos adversos
Eventualmente poderão ocorrer casos de fotossensibilidade quando pacientes tratados forem expostos à luz solar direta ou luz ultravioleta. Nesse caso, o tratamento deverá ser descontinuado à primeira evidência de eritema.
Os principais efeitos colaterais relatados em cães foram: náusea, vômito, anorexia e/ou diarréia. Estes efeitos podem ser aliviados administrando-se a droga junto com alimentos, sem que isso cause prejuízo para a absorção da mesma.
Reprodução, gestação e lactação
Não administrar o produto a fêmeas gestantes durante o terço final da gestação, em cadelas ou gatas lactantes e nem em animais jovens em fase de desenvolvimento da dentição.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
12 / 12 horas;
- Erlichiose canina: 24 / 24 horas;
- Babesiose canina: 24 / 24 horas;
- Brucelose canina: 24 / 24 horas.
Duração do tratamento
No tratamento da maioria das infecções sensíveis a doxiciclina: 14 dias;
Erlichiose canina - casos agudos: 7 a 10 dias;
Erlichiose canina - casos crônicos: 7 a 21 dias;
Babesiose canina: 14 dias;
Brucelose canina: 14 dias.
Dosagem indicada
Doxy® 400 - Cães
Dose ataque no tratamento da maioria das infecções sensíveis a doxiciclina
0,5 - 1 comprimido / 40 kg
Doses de manutenção no tratamento da maioria das infecções sensíveis a doxiciclina
0,5 - 1 comprimido / 80 kg
Erlichiose canina - casos agudos
0,5 comprimido / 40 kg
Erlichiose canina - casos crônicos
1 comprimido / 40 kg
Babesiose canina
1 comprimido / 20 kg
Brucelose canina
1 comprimido / 16 kg
Modo de usar
No tratamento da maioria das infecções sensíveis a doxiciclina, a dose de ataque a ser administrada deve ser de 5 a 10 mg/Kg de peso corporal (1/2 a 1 comprimido a cada 40 Kg de peso), por via oral, administrada a cada 12 horas, seguida pela administração de doses de manutenção de 2,5 a 5,0 mg/Kg de peso corporal (1/2 a 1 comprimido a cada 80 Kg de peso) a cada 12 horas, durante 14 dias.
Erlichiose canina:
- casos agudos: 5 mg/Kg de peso corporal (1 comprimido a cada 80Kg de peso) por dia, durante 7 a 10 dias.
- casos crônicos: 10 mg/Kg de peso corporal (1 comprimido a cada 40Kg de peso) por dia, durante 7 a 21 dias.
Brucelose canina:
- 25 mg/Kg de peso corporal (1 comprimido a cada 16 Kg de peso) por dia, durante 14 dias.
As dosagens bem como a duração do tratamento podem ser modificadas a critério do Médico Veterinário.
Observações
As dosagens bem como a duração do tratamento podem ser modificadas a critério do Médico Veterinário.
Interações medicamentosas
Anticoagulantes
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado dos anticoagulantes com risco de sangramento
Mecanismo de ação - As Tetraciclinas podem afetar a hemostasia
Conduta - Ajustar dose
Barbitúricos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Doxiciclina
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático da Doxiciclina
Conduta - Ajustar dose
Carbamazepina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Doxiciclina
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático da Doxiciclina
Conduta - Ajustar dose
Digoxina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Digoxina, levando a toxicidade
Mecanismo de ação - Digoxina é metabolizada por bactérias do trato gastrointestinal. Tetraciclina pode impedir este processo ao alterar a microbiota intestinal, permitindo que mais Digoxina possa ser absorvida
Conduta - Evitar o uso
Fenitoína
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Doxiciclina
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático da Doxiciclina
Conduta - Dobrar dose da Doxiciclina
Hidróxido de Alumínio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Doxiciclina
Mecanismo de ação - Tetraciclinas formam um quelato insolúvel com sais de alumínio, diminuindo a absorção
Conduta - Evitar o uso
Hidróxido de Magnésio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Doxiciclina
Mecanismo de ação - Tetraciclinas formam um quelato insolúveis com sais de magnésio, diminuindo a absorção
Conduta - Evitar o uso
Metoxiflurano
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Toxicidade renal
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Incompatível
Penicilinas
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido das Penicilinas
Mecanismo de ação - Ação bacteriostática das tetraciclinas pode preservar uma parte dos microorganismos da atividade bactericida da penicilina
Conduta - Incompatível
Sulfato Ferroso
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido de ambas as subst.
Mecanismo de ação - Tetraciclinas formam quelatos insolúveis com sais de ferro, diminuindo a absorção e os níveis séricos de ambas as subst.
Conduta - Evitar o uso
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
As tetraciclinas inibem a síntese de proteínas bacterianas através de sua ligação ao ribossomo bacteriano 30S, impedindo o acesso do aminoacil-tRNA ao local aceptor (A) no complexo mRNA-ribossomo. Esses fármacos penetram nas bactérias gram-negativas por difusão passiva, através dos canais hidrofílicos formados pelas proteínas porinas da menbrana celular externa, bem como por transporte ativo, através de um sistema dependente de energia, que bombeia todas as tetraciclinas atavés da menbrana citoplasmática. A entrada dessews fármacos nas bactérias gram-positivas exige energia metabólica, porém esse processo não está bem elucidado.
Farmacocinética
A droga é bem absorvida com rapidez quando administrada por via oral. A distribuição é ampla pelo coração, rins, pulmões, músculo, fluido pleural, secreções brônquicas, bile, saliva, fluido sinovial, líquido ascítico e humores vítreo e aquoso.
A doxiciclina é mais lipossolúvel e penetra nos tecidos e fluidos corporais melhor que o cloridrato de tetraciclina e a oxitetraciclina. Em cães, o volume de distribuição plasmática é de aproximadamente 1,5 L/Kg. A fixação às proteínas plasmáticas em humanos é de aproximadamente 25-93% e 75-86% em cães.
A eliminação da doxiciclina se dá primariamente através das fezes por vias não biliares, na forma ativa. Parte da droga parece ser inativada no intestino pela formação de quelato e então excretada para o lúmen intestinal. Em cães, isso ocorre com 75% da dose administrada. A excreção renal da doxiciclina em cães corresponde somente a cerca de 25% da dose e a biliar menos que 5%. A vida média da doxiciclina no soro de cães é de 10-12 horas e a “clearance” de cerca de 1,7 mL/Kg/min. A droga não se acumula em pacientes com disfunção renal e por isso pode ser usada nesses animais sem maiores restrições.
Efeitos adversos
Eventualmente poderão ocorrer casos de fotossensibilidade quando pacientes tratados forem expostos à luz solar direta ou luz ultravioleta. Nesse caso, o tratamento deverá ser descontinuado à primeira evidência de eritema.
Os principais efeitos colaterais relatados em cães foram: náusea, vômito, anorexia e/ou diarréia. Estes efeitos podem ser aliviados administrando-se a droga junto com alimentos, sem que isso cause prejuízo para a absorção da mesma.
Reprodução, gestação e lactação
Não administrar o produto a fêmeas gestantes durante o terço final da gestação, em cadelas ou gatas lactantes e nem em animais jovens em fase de desenvolvimento da dentição.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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