Princípio(s) Ativo(s)

• Albendazol
• Praziquantel

Receita

Receita Simples

Níveis de garantia

Cada comprimido contém:

Albendazol 300 mg

Praziquantel 50 mg

Excipiente q.s.p. 600 mg

Armazenamento

Conservar sempre o produto em sua embalagem original, fechada e em local seco, ao abrigo da luz e umidade. Não armazenar junto a produtos tóxicos.

Registro no MAPA

sim

Responsável técnico

RAUL EDUARDO ÁRIAS PALACIOS

Apresentações e concentrações

• - Blu, comprimido (4 un)

Indicações

Vermicida com amplo espectro de ação constituído pela associação de ALBENDAZOL e PRAZIQUANTEL, com ação nematicida e cestoicida, respectivamente, combate de forma eficaz os vermes gastrintestinais e pulmonares, nas formas de OVOS, LARVAS e ADULTOS, que infestam cães e gatos.

Contraindicações / precauções

Não informado em bula

Efeitos adversos

Não informado em bula

Reprodução, gestação e lactação

Não administrar em fêmeas gestantes.

Via(s)

• Oral

Frequência de utilização

24 / 24 horas

Duração do tratamento

2 dias consecutivos

Dosagem indicada

Modo de usar

Administrar via oral diretamente na boca do animal

Farmacodinâmica

O albendazol é um medicamento amplamente utilizado para o tratamento de parasitas internos em animais.

O albendazol é um benzimidazol, que age inibindo a polimerização da tubulina, uma proteína essencial para a formação do citoesqueleto dos parasitas. Esse processo interfere na absorção de nutrientes e na função metabólica dos parasitas, resultando em sua morte ou incapacidade de se reproduzir.

O mecanismo de ação antiparasitário do albendazol é amplo, afetando diferentes tipos de parasitas internos, como vermes intestinais, vermes pulmonares e vermes sanguíneos, entre outros. Ele pode atuar contra uma variedade de parasitas, incluindo nematódeos (vermes redondos), cestoides (vermes em forma de fita) e trematódeos (vermes em forma de folha).

O mecanismo preciso de ação do praziquantel contra cestoides não está completamente estabelecido, mas acredita-se que envolva a interação com fosfolipídios na superfície do parasita, causando perturbações nos fluxos iônicos de sódio, potássio e cálcio. Em concentrações menores in vitro, o medicamento parece prejudicar a função dos órgãos de fixação do verme e estimular a motilidade. Em concentrações mais elevadas, o praziquantel aumenta a contração do parasita (em níveis muito altos de concentração, essa contração é irreversível) e causa vacuolização focal no tegumento cestode, levando à sua desintegração em locais específicos.

No caso de esquistossomas e trematódeos, o praziquantel mata diretamente o parasita, provavelmente aumentando o influxo de íons de cálcio no verme. Isso leva à vacuolização focal do tegumento e, eventualmente, à fagocitose do parasita.

Farmacocinética

Absorção: O albendazol é geralmente administrado por via oral e é absorvido no trato gastrointestinal. A absorção pode ser influenciada por fatores como a presença de alimentos no estômago e a solubilidade do medicamento. Após a absorção, o albendazol é metabolizado no fígado em seu principal metabólito ativo, o metabólito albendazol-sulfóxido.

Distribuição: O albendazol e seu metabólito ativo são amplamente distribuídos pelos tecidos do corpo, incluindo órgãos internos e tecidos parasitados. A extensão da distribuição pode variar entre as espécies animais.

Metabolismo: O metabolismo do albendazol ocorre principalmente no fígado, onde é convertido em seu metabólito ativo, o albendazol-sulfóxido, por enzimas hepáticas. Esse metabólito é responsável pela atividade antiparasitária do medicamento.

Eliminação: Tanto o albendazol quanto o metabólito albendazol-sulfóxido são eliminados principalmente pela bile e excretados nas fezes. A eliminação renal do medicamento é limitada.

O praziquantel é rapidamente absorvido após a administração oral e a absorção é quase completa. No entanto, ocorre um efeito significativo de primeira passagem pelo fígado. Em cães, os níveis séricos máximos são atingidos entre 30 a 120 minutos após a administração.

O praziquantel é amplamente distribuído pelo corpo, atravessando a parede intestinal e a barreira hematoencefálica para o sistema nervoso central.

No fígado, o praziquantel é metabolizado por enzimas CYP3A em metabólitos com atividade desconhecida. A principal via de eliminação é através da urina. A meia-vida de eliminação é de aproximadamente 3 horas em cães.

Efeitos adversos

Não informado em bula

Reprodução, gestação e lactação

Não administrar em fêmeas gestantes.

ALMEIDA, M. A. O e AYRES, M. C. C. Agentes Antinematódeos. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 20