Adrenalina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Adrenalina
-
Princípio(s) Ativo(s): Lidocaína; AdrenalinaEmpresa: Bravet
Apresentações e concentrações
- - Adrenalina 1 mg/mL, solução injetável
- - Adrenalina 1 mg/mL, frasco-ampola
Indicações e contraindicações
Indicações
Arritmias e paradas cardiorespiratórias, pela alteração da frequência e o ritmo de contrações cardíacas de acordo com a situação do paciente;
Hipotensão e choque, pela vasoconstrição generalizada de vasos sanguíneos, aumenta a pressão arterial, pulso e hemostasia;
Reações de hipersensibilidade agudas e graves, pois causa broncodilatação e inibição da histamina.
Contraindicações / precauções
Contraindicado para pacientes hipertensos, diabéticos. Uso com cautela em pacientes cardiopatas, em pacientes com fibrilação cardíaca e hipovolemia.
Efeitos adversos
Tremor, ansiedade, tensão, agitação, fraqueza, vertigem, palidez, dificuldade respiratória e taquicardia
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser usada em fêmeas gestantes ou em trabalho de parto
Superdosagem
Em altas doses, pode levar a estimulação excessiva da musculatura cardíaca, provocando taquicardia e fibirilação ventricular, podendo ocasionar o óbito do paciente.
Administração e doses
Via(s)
- IM
- IV (central ou periférica))
- Intracardíaca
- Intratecal
- SC
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Dosagem indicada
Caninos
Dosagem para Cães
Todos
0,05 - 0,5 mg / animal
Felinos - Gatos
(1)
0,02 mg / kg
(2)
0,1 - 0,2 mL / animal
Observações
Quando o paciente estiver sendo anestesiado com halotano, a dose utilizada deverá ser menor.
Interações medicamentosas
Anestésicos halogenados
Tipo de interação - Fibrilação ventricular
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Fibrilação ventricular
Conduta - Considerar outra droga vasopressora com efeito estimulante cardíaco
Antidepressivos tricíclicos
Tipo de interação - Arritmia cardíaca
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Arritmia cardíaca
Mecanismo de ação - Antidepressivos tricíclicos bloqueiam a recaptação da adrenalina nos neurónios adrenérgicos, aumentando a sensibilidade às catecolaminas circulantes
Conduta - Evitar o uso
Atenolol
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido ou inativado do atenolol
Conduta - Evitar o uso
Atropina
Tipo de interação - Sinergismo/Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Atropina contraria a bradicardia reflexa induzida pela adrenalina e potencia o efeito vasopressor desta
Conduta - Ajustar dose
Brometo de Rocurônio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terpêutico diminuido do brometo de rocurônio
Conduta - Ajustar dose
Cloridrato de Amitriptilina
Tipo de interação - Sinergismo/Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Arritmia
Mecanismo de ação - Inibição da recaptação da Adrenalina no neurônio, aumentando ou diminuindo sua sensibilidade no receptor
Conduta - Ajustar dose
Digitálicos
Tipo de interação - Arritmia cardíaca
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Arritmia cardíaca
Conduta - Evitar o uso
Dobutamina
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Disritmia e isquemia do miocárdio
Conduta - Evitar o uso
Furosemida
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Furosemida pode diminuir a resposta arteriolar da adrenalina
Conduta - Ajustar dose
Propanolol
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito broncodilatador da adrenalina pode ser inibido. Aumento da pressão sanguínea seguida de bradicardia reflexa, e ocasionalmente arritmia.
Mecanismo de ação - Vasoconstrição mediada por receptores alfa
Conduta - Evitar o uso
Vasopressina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Diminuição do efeito antidiurético da Vasopressina
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
A epinefrina é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais e que desempenha um papel crucial no corpo humano como um agente adrenérgico endógeno. Sua atividade ocorre através da ativação de receptores alfa e beta no corpo, o que pode ter efeitos diferentes dependendo da forma como é administrada.
Quando administrada rapidamente por injeção intravenosa, a epinefrina provoca uma estimulação direta do coração, aumentando a taxa cardíaca e a contratilidade, além de aumentar a pressão arterial sistólica. Esses efeitos são úteis em casos de parada cardíaca ou choque anafilático, em que é necessário aumentar rapidamente a pressão arterial e a perfusão dos órgãos.
Por outro lado, se administrada lentamente por injeção intravenosa, a epinefrina pode produzir um aumento moderado na pressão arterial sistólica e uma diminuição na pressão arterial diastólica. Além disso, a resistência periférica total diminui devido aos efeitos beta da epinefrina. Esses efeitos são úteis em casos de hipotensão ou choque séptico, em que é necessário aumentar a pressão arterial e melhorar o fluxo sanguíneo para os órgãos.
Em resumo, a epinefrina é um hormônio importante que pode ter efeitos benéficos em diversas situações médicas, mas seu uso deve ser prescrito e administrado por um profissional de saúde qualificado. É importante ressaltar que a administração de epinefrina deve ser feita com cautela e acompanhamento adequado, para evitar possíveis complicações.
Farmacocinética
A epinefrina é um hormônio que é bem absorvido após a administração por via intramuscular (IM) ou subcutânea (SC). Geralmente, a absorção é um pouco mais rápida após a administração IM, mas massagear o local da injeção pode acelerar a absorção. A epinefrina não é eficaz quando administrada por via oral, pois é rapidamente metabolizada no trato gastrointestinal e no fígado. Após a administração SC, a ação da epinefrina começa dentro de 5 a 10 minutos. Por outro lado, a administração intravenosa (IV) produz um início de ação imediato e mais intenso. É importante lembrar que a epinefrina não atravessa a barreira hematoencefálica, mas atravessa a placenta e é distribuída no leite materno.
As ações da epinefrina são predominantemente finalizadas pela captação e metabolismo da droga nas terminações nervosas simpáticas. O metabolismo ocorre principalmente no fígado e em outros tecidos por meio de enzimas como a monoamina oxidase (MAO) e a catecol-O-metiltransferase (COMT), produzindo metabólitos inativos.
Efeitos adversos
Tremor, ansiedade, tensão, agitação, fraqueza, vertigem, palidez, dificuldade respiratória e taquicardia
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser usada em fêmeas gestantes ou em trabalho de parto
Superdosagem
Em altas doses, pode levar a estimulação excessiva da musculatura cardíaca, provocando taquicardia e fibirilação ventricular, podendo ocasionar o óbito do paciente.
Monitoramento
Frequência cardíaca e frequência respiratória devem ser observadas durante o uso da medicação
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Referências bibliográficas
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
OLIVA, V.N.L.S. Anestesia inalatória. In: Anestesia em Cães e Gatos, 1ª edição. Editores: D.T. Fantoni e S.R.G. Cortopassi. Editora Roca (São Paulo), 174-183, 2002.
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
ROSSI, C.N. et al. Ressuscitação cardiopulmonar em cães e gatos. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias, 2007
VITAL, M. A. B. F.; ACCO, A. Agonistas e antagonistas adrenérgicos. In: SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ª edição, 2006.
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