Atenolol
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Atenolol
-
Princípio(s) Ativo(s): AtenololEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
-
Princípio(s) Ativo(s): AtenololEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
Apresentações e concentrações
- - Atenolol 50 mg, comprimido
- - Atenolol 100 mg, comprimido
- - Atenolol 25 mg, comprimido
- - Angypress 25 mg, comprimido
- - Angypress 50 mg, comprimido
- - Angypress 100 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
O atenolol é um dos principais betabloqueadores usados em cães e gatos.
É primariamente utilizado como antiarrítmico e para o tratamento de outras doenças cardiovasculares em que seja necessária a redução do ritmo sinusal.
Em gatos, este medicamento é comumente usado para tratamento de cardiopatias derivadas de cardiomiopatias e hipertireoidismo.
Contraindicações / precauções
Não deve ser empregado como monoterapia nas hipertensões primárias.
Usar com cautela em animais com doenças respiratórias, insuficiência miocárdica, distúrbios da condução cardíaca e baixa reserva cardíaca. Pacientes nefropatas, diabéticos e que tenham hipersensibilidade a algum componente da apresentação. Deve-se evitar a interrupção abrupta da administração desse medicamento em pacientes crônicos.
Efeitos adversos
Bradicardia, hipotensão depressão, hipoglicemia, broncoconstrição.
Reprodução, gestação e lactação
Deve ser usado com cautela em pacientes gestantes ou lactantes.
Superdosagem
Em altas doses pode mascarar os sontimas associados a hipoglicemia. O uso frequente associado a agentes anestésicos pode causar depressão miocárdica.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
12/12 horas ou 24/24 horas
Duração do tratamento
De acordo com protocolo médico.
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães
Recomendado
0,25 - 1 mg / kg
Dosagem para Gatos
Recomendado
3 mg / kg
Observações
A dose também pode ser estabelecida por animal: 6,25 - 12,5 mg/animal
Interações medicamentosas
Adrenalina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido ou inativado do atenolol
Conduta - Evitar o uso
Agentes hipoglicemiantes
Efeito Clínico - Bloqueadores beta-adrenérgicos podem "esconder" os sinais de hipoglicemia. Fique atento
Amiodarona
Tipo de interação - Hipotensão arterial, bradicardia e parada cardíaca
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Hipotensão arterial, bradicardia e parada cardíaca
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo do atenolol pela amiodarona
Conduta - Incompatível
Ampicilina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do atenolol
Mecanismo de ação - Redução da absorção do atenolol devido a disfunção do trato gastrointestinal causado pela ampicilina
Conduta - Ajustar dose
Anticoagulantes
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado dos Anticoagulantes
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Antipirina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Antipirina
Mecanismo de ação - Redução do metabolismo hepático da Lidocaína
Conduta - Evitar o uso
Atropina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do Atenolol
Mecanismo de ação - Diminuição da motilidade gastrointestinal leva ao aumento do tempo de permanência do Atenolol no estômago, aumentando sua dissolução e biodisponibilidade
Conduta - Ajustar dose
Cimetidina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Cimetidina
Mecanismo de ação - Indução do metabolismo hepático causado pela Cimetidina
Conduta - Ajustar dose
Clonidina
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Hipertensão grave
Mecanismo de ação - Interação farmacodinâmica em nível de receptores Adrenérgicos
Conduta - Evitar o uso
Clorpromazina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado de ambas as subst.
Mecanismo de ação - A Clorpromazina pode inibir o metabolismo hepático do Propranolol
Conduta - Incompatível
Diltiazem
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Hipotensão, bradcardia, sinais de insuficiência cardíaca
Conduta - Evitar o uso
Fenitoína
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do Propanolol
Mecanismo de ação - Indução do metabolismo hepático causado pela Fenitoína
Conduta - Ajustar dose
Fenobarbital
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do Propanolol
Mecanismo de ação - Indução do metabolismo hepático causado pelo Fenobarbital
Conduta - Ajustar dose
Hidralazina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado de ambas as subst.
Mecanismo de ação - Aumento transitório do fluxo sanguíneo esplênico e diminuição do metabolismo hepático de primeira passagem
Conduta - Ajustar dose
Hidróxido de Alumínio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do Atenolol
Mecanismo de ação - A velocidade do esvaziamento gástrico pode estar diminuída pelos sais de Alumínio, levando a redução da biodisponibilidade do Atenolol
Conduta - Administrar com intervalo de pelo menos 2 horas
Levotiroxina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Levotiroxina
Mecanismo de ação - Redução no fluxo sanguíneo hepático, ocorrendo aumento do efeito do Propanolol. Quando faz uso de Levotiroxina pode ocorrer diminuição da eficácia do Propanolol
Conduta - Ajustar dose
Lidocaína
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da lidocaína
Mecanismo de ação - Diminuição do metabolismo hepático
Conduta - Evitar o uso
Naproxeno
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Beta-bloqueadores, levando a hipertensão
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Nifedipina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado de ambas as substâncias
Mecanismo de ação - Possivelmente devido aos efeitos aditivos ou sinérgicos entre as substâncias
Conduta - Monitorar função cardiovascular, ajustar dose
Remifentanila
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Hipotensão e bradicardia
Conduta - Ajustar dose
Rifampicina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do Propanolol
Mecanismo de ação - Indução do metabolismo hepático causado pela Rifampicina
Conduta - Ajustar dose
Teofilinas
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado das Teofilinas
Mecanismo de ação - Redução do metabolismo hepático das Teofilinas
Conduta - Ajustar dose
Verapamil
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado de ambas as substâncias
Mecanismo de ação - Possivelmente devido aos efeitos aditivos ou sinérgicos entre as substâncias
Conduta - Incompatível
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
O atenolol é um medicamento betabloqueador frequentemente utilizado em medicina veterinária para o tratamento de doenças cardiovasculares em animais
Bloqueio dos receptores beta-adrenérgicos: O atenolol seletivamente bloqueia de forma ativa os receptores beta-1 adrenérgicos, principalmente localizados no coração. Isso resulta na diminuição da ação estimulatória da noradrenalina e da adrenalina nesses receptores.
Redução da frequência cardíaca: Ao bloquear
Redução da contratilidade cardíaca: O atenolol também diminui a força de contração do músculo cardíaco, o que pode ser útil para reduzir a demanda de trabalho do coração em certas condições cardíacas, como a cardiomiopatia dilatada.
Controle da pressão arterial: O atenolol pode reduzir a pressão arterial sistêmica, especialmente quando há uma pressão arterial anormal devido a doenças cardíacas, como a hipertensão arterial.
Farmacocinética
Absorção: O atenolol é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal após administração oral. A absorção pode variar entre as espécies animais, mas geralmente ocorre de maneira eficiente.
Distribuição: Após a absorção, o atenolol é amplamente
Metabolismo: O atenolol passa por um metabolismo hepático mínimo. A maior parte do médico
Eliminação: A excreção do atenolol ocorre principalmente pelo meio dos enxágues. A meia-vida de eliminação
Efeitos adversos
Bradicardia, hipotensão depressão, hipoglicemia, broncoconstrição.
Reprodução, gestação e lactação
Deve ser usado com cautela em pacientes gestantes ou lactantes.
Superdosagem
Em altas doses pode mascarar os sontimas associados a hipoglicemia. O uso frequente associado a agentes anestésicos pode causar depressão miocárdica.
Monitoramento
Monitorar frequencia e ritmo cardíaco do paciente.
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Referências bibliográficas
PAPICH, M. G. Manual Saunders de terapia veterinária. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2012
SCHWARTZ, D. S. e MELCHERT, A. Terapêutica do Sistema Cardiovascular em Pequenos Animais. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica veterinária. 3ª ed. – São Paulo: Roca, 2008.
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004 p
VITAL, M. A. B. F.; ACCO, A. Agonistas e antagonistas adrenérgicos. In: Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária, 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
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