Deflazacort
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Informações ao cliente
Informe o médico veterinário responsável sobre qualquer efeito adverso observado.
O tratamento com anti-inflamatórios esteróides não deve ser interrompido abruptamente.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Deflazacort
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Princípio(s) Ativo(s): DeflazacortEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
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Princípio(s) Ativo(s): DeflazacortEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
Apresentações e concentrações
- - Deflazacort, comprimido
- - Calcort, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
O deflazacort é um corticosteroide com atividade anti-inflamatória e imunossupressora, utilizado em para o tratamento de diversas condições: doenças inflamatórias e imunomediadas; doenças musculoesqueléticas; supressão da resposta imunológica.
Contraindicações / precauções
O deflazacort não deve ser usado em animais com infecções sistêmicas não controladas; não deve ser administrado em animais com doenças virais ativas, pois pode suprimir ainda mais o sistema imunológico, dificultando a recuperação; o deflazacort pode aumentar o risco de ulceração gastrointestinal em animais com úlceras gástricas ou duodenais preexistentes; pode aumentar os níveis de glicose no sangue em casos de diabetes mellitus. Deve ser usado com cautela em animais gestantes ou lactantes, pois pode afetar o desenvolvimento fetal e a produção de leite.
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Efeitos adversos
A retirada abrupta do tratamento com glicocorticoides pode ocasionar efeitos como febre, mialgia e artralgia, podendo ser confundidos com a exacerbação dos sintomas prévios da doença tratada (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Os glicocorticoides causam diversos efeitos adversos, que podem porém, ser controlados com o ajuste adequado da dose durante o tratamento.
Dentre eles estão: Distúrbios eletrolíticos como retenção de sódio e edema (poliúria), excreção aumentada de potássio (polidipsia), excreção aumentada de cálcio (polifagia), náuseas, vômitos, úlcera péptica, esofagite, pancreatite, hipercortisolismo, insuficiência suprarrenal secundária, diabete melito, hipertensão arterial, tromboembolismo, glaucoma, fraqueza muscular, fraturas ósseas, necrose asséptica da cabeça do fêmur, neutrofilia, eosinopenia, linfopenia, monocitopenia e púrpuras (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Como os glicocorticoides dificultam a deposição de fibrina e a proliferação de fibroblastos acabam por retardar o processo de cicatrização (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Reprodução, gestação e lactação
Os corticosteróides podem induzir o aparecimento de sinais de parto ou o parto, principalmente se aplicados nas últimas fases de gestação.
Os glicocorticóides ainda podem apresentar efeitos teratogênicos quando utilizados durante o início da prenhez, devendo ser evitados em animais de reprodução (FERGUSON e HOENIG, 2013).
Quando usado de maneira crônica pode resultar em infertilidade temporária, modificação do ciclo estral das fêmeas e distúrbios de libido e capacidade de fecundação nos machos. Esses efeitos podem ser revertidos suspendendo o uso do glicocorticoide (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Superdosagem
Os principais efeitos de doses altas de glicocorticoides são infecções secundárias quando utilizados com finalidade de imunossupressão, porém todos os efeitos adversos listados podem ser exacerbados.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
24 / 24 horas
Duração do tratamento
De acordo com protocolo médico.
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
0,75 - 1,25 mg / kg
Interações medicamentosas
Furosemida
Efeito Clínico - Reduz a eficácia do diurético (furosemida)
Medicamentos hipoglicemiantes
Efeito Clínico - Risco aumentado de hipoglicemia
Salicilatos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos salicitados
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático dos Salicilatos e de sua eliminação renal
Conduta - Ajustar dose
Varfarina
Efeito Clínico - Risco aumentado de sangramento
medicamentos hepatotóxicos
Efeito Clínico - Hepatotoxicidade aumentada podendo causar danos ao fígado
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Os hormônios esteroides se difundem facilmente através da membrana celular por serem lipossolúveis e seus efeitos podem ser observados em quase todo o organismo (MACEDO e OLIVEIRA, 2010; ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Se ligam aos receptores dentro da célula, formando um complexo no citoplasma e modificando a conformação da molécula no receptor.
Após penetração no núcleo da célula a regulação da transcrição do RNA passa a ser mediada por alterações na atividade do gene promotor (MACEDO e OLIVEIRA, 2010; FERGUSON e HOENIG, 2013).
O uso de glicocorticoides interfere bloqueando ou diminuindo as etapas do processo inflamatório. A supressão da formação de edema se dá pela redução da permeabilidade do endotélio capilar que ocasiona a diminuição do extravasamento de líquidos e proteínas dos capilares.
A migração de células fica diminuída, reduzindo a quantidade leucócitos (por até 12 horas após dose única) e neutrófilos no local da inflamação (DAMIANI, 2001; MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Também ocorre a redução da proliferação e sobrevivência dos eosinófilos, linfócitos T e bloqueio da oferta de diversas citoquinas (DAMIANI, 2001; ROCHA e JOAQUIM, 2012) e principalmente do ácido araquidônico (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Farmacocinética
Os corticosteroides tópicos podem ser absorvidos através da pele saudável e intacta. A extensão da absorção percutânea de corticosteroides tópicos é determinada por vários fatores, incluindo o veículo da formulação e a integridade da barreira epidérmica.
Curativos oclusivos, inflamações e/ou outros processos patológicos da pele também podem aumentar a absorção percutânea.
Uma vez absorvidos através da pele, os corticosteroides tópicos têm farmacocinética similar aos corticosteroides administrados sistemicamente.
Os glicocorticoides são bem absorvidos quando administradas por via oral. As preparações intravenosas geralmente contêm sais fosfatos e succinatos sódicos, o que torna altamente solúvel em água e proporciona rápido início da ação do glicocorticoide (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Os efeitos dos glicocorticoides no organismo ocorrem em média em 2 horas, porém alguns efeitos já podem ser observados em 10 a 30 minutos e duram horas ou dias após o desaparecimento do composto do sangue (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
A ligação às proteínas plasmáticas ou quantidade encontrada na forma livre geralmente são dose-depedentes.
Considerações laboratoriais
Glicocorticoides podem interferir em testes de potássio sérico e glicose urinária e causar neutrofilia durante seu uso.
Efeitos adversos
A retirada abrupta do tratamento com glicocorticoides pode ocasionar efeitos como febre, mialgia e artralgia, podendo ser confundidos com a exacerbação dos sintomas prévios da doença tratada (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Os glicocorticoides causam diversos efeitos adversos, que podem porém, ser controlados com o ajuste adequado da dose durante o tratamento.
Dentre eles estão: Distúrbios eletrolíticos como retenção de sódio e edema (poliúria), excreção aumentada de potássio (polidipsia), excreção aumentada de cálcio (polifagia), náuseas, vômitos, úlcera péptica, esofagite, pancreatite, hipercortisolismo, insuficiência suprarrenal secundária, diabete melito, hipertensão arterial, tromboembolismo, glaucoma, fraqueza muscular, fraturas ósseas, necrose asséptica da cabeça do fêmur, neutrofilia, eosinopenia, linfopenia, monocitopenia e púrpuras (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Como os glicocorticoides dificultam a deposição de fibrina e a proliferação de fibroblastos acabam por retardar o processo de cicatrização (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Reprodução, gestação e lactação
Os corticosteróides podem induzir o aparecimento de sinais de parto ou o parto, principalmente se aplicados nas últimas fases de gestação.
Os glicocorticóides ainda podem apresentar efeitos teratogênicos quando utilizados durante o início da prenhez, devendo ser evitados em animais de reprodução (FERGUSON e HOENIG, 2013).
Quando usado de maneira crônica pode resultar em infertilidade temporária, modificação do ciclo estral das fêmeas e distúrbios de libido e capacidade de fecundação nos machos. Esses efeitos podem ser revertidos suspendendo o uso do glicocorticoide (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Superdosagem
Os principais efeitos de doses altas de glicocorticoides são infecções secundárias quando utilizados com finalidade de imunossupressão, porém todos os efeitos adversos listados podem ser exacerbados.
Monitoramento
Infecções secundárias podem ocorrer durante o tratamento, o médico veterinário deve estar atento e constantemente monitorando o paciente pois os sinais de infecção podem ser ocultados pelo uso do medicamento.
O paciente também deve ser monitorado quanto a perda de peso e desenvolvimento normal quando utilizado em animais jovens.
Estudos
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Referências bibliográficas
DAMIANI, D. et al. Corticoterapia e suas repercussões: a relação custo-benefício. Pediatria (São Paulo), v. 23, p. 71-82, 2001.
FERGUSON D. C. Hormônios tireóideos e fármacos antitireóideos. In: ADAMS, H. R. Farmacologia e terapêutica em veterinária / editoria de H. Richard Adams; [tradução Cid Figueiredo]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
FERGUSON D. C. e HOENIG M. Glicocorticóides, Mineralocorticóides e Inibidores da síntese de esteróides. In: ADAMS, H. R. Farmacologia e terapêutica em veterinária / editoria de H. Richard Adams; [tradução Cid Figueiredo]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
MACEDO J. M. S. e OLIVEIRA I. R. Corticosteroides. In: SILVA, P., 1921. Farmacologia/Penildon Silva – 8 ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
MACÊDO, Luã Barbalho et al. Síndrome hipereosinofílica idiopática em cão: uma insólita descrição no nordeste do Brasil. Veterinária e Zootecnia, v. 23, n. 4, p. 618-625, 2016.
LIMA, M. C.; NASCIMENTO, T. V. C. Síndrome de Cushing iatrogênica em um cão–Relato de caso.
OLIVEIRA, K. M. Distrofia muscular canina ligada ao cromossomo X. Medicina Veterinária (UFRPE), v. 7, n. 1, p. 1-10, 2013.
ROCHA N. P. e JOAQUIM J. G. F. Glicocorticoides: atividades metabólicas, anti-inflamatórias e imunossupressoras. In: BARROS, C. M. e DI STASI, L. C. Farmacologia veterinária. Manole. Barueri-SP, 2012.
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