Mitotano
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Armazenamento
Deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
O auxílio do proprietário na observação das possíveis mudanças na rotina no animação são importantes para o acompanhamento do tratamento.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Mitotano
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Princípio(s) Ativo(s): MitotanoEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
-
Princípio(s) Ativo(s): MitotanoEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
Apresentações e concentrações
- - Mitotano 500 mg, comprimido
- - Lysodren 500 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
Tratamento de hiperadrenocorticismo e tumores adrenais.
Contraindicações / precauções
Não deve ser usada por paciente com hipersensibilidade conhecida ao medicamento.
Não iniciar o tratamento quando não for possível acompanhar a resposta por meio da mensuração das concentrações séricas de cortisol, preferencialmente após a estimulação com ACTH. cuidado aumentado com nefropatas, hepatopatas, hipoadrenocorticismo e anorexia.
Efeitos adversos
São mais comuns no período de indução do tratamento - letargia, fraqueza, anorexia, ataxia, depressão e vômitos.
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser usado por gestantes e lactantes.
Superdosagem
Altas doses podem intensificar os efeitos adversos - em alguns cães foi observados sinais neurológicos como ataxia, pressionamento da cabeça em superfícies e cegueira.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
- Início: 24 / 24 horas;
- Manutenção: 7 / 7 dias.
Duração do tratamento
Hiperadrenocorticismo: Início: 5 - 14 dias; Manutenção: De acordo com protocolo médico.
Tumor adrenal: Início: 10 dias; Manutenção: De acordo com protocolo médico.
Dosagem indicada
Hiperadrenocorticismo - Cães
Início
50 mg / kg
Manutenção
50 - 70 mg / kg
Tumor adrenal - Cães
Início
50 - 75 mg / kg
Manutenção
75 - 100 mg / kg
Observações
Medicação deve ser administrada juntamente ou logo após as refeições.
As doses podem ser fracionadas em 2 administrações.
Interações medicamentosas
Anticoagulantes
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Anticoagulantes
Mecanismo de ação - Mitotano pode aumentar o metabolismo hepático das anticoagulantes
Conduta - Ajustar dose
Fenobarbital
Efeito Clínico - Redução sérica de Fenobarbital e baixa eficácia do Mitotano
Selegilina
Efeito Clínico - Atenuação da eficácia da Selegilina
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
A farmacodinâmica do mitotano envolve vários mecanismos:
Inibição da síntese de esteroides: O mitotano atua nas células da glândula adrenal, inibindo a atividade da enzima 11-beta-hidroxilase, que é essencial para a síntese de cortisol e outros esteroides adrenais. Isso resulta em uma redução na produção de cortisol pela glândula adrenal.
Citotoxicidade seletiva: O mitotano tem um efeito citotóxico seletivo nas células da zona fasciculada e reticular da glândula adrenal, que são responsáveis pela produção excessiva de cortisol no hiperadrenocorticismo. As células tumorais adrenais são mais suscetíveis ao mitotano do que as células normais.
Indução da apoptose: O mitotano também pode induzir a morte celular programada (apoptose) nas células adrenais afetadas. Isso contribui para a redução do tamanho do tumor adrenal e a normalização da produção hormonal.
Farmacocinética
Absorção: O mitotano é administrado oralmente em forma de comprimidos. Após a administração, o mitotano é absorvido pelo trato gastrointestinal, mas a taxa e a extensão da absorção podem variar entre os animais.
Distribuição: O mitotano é amplamente distribuído pelos tecidos do corpo, incluindo a glândula adrenal afetada. O medicamento pode atravessar a barreira hematoencefálica e a barreira placentária, podendo ter efeitos em outros tecidos e órgãos.
Metabolismo: O mitotano passa por um processo de biotransformação hepática, em que é convertido em metabólitos ativos, incluindo o o,p'-DDE (diclorodifenildicloroetileno). O o,p'-DDE é responsável pelos efeitos citotóxicos e antineoplásicos do mitotano.
Eliminação: A eliminação do mitotano e seus metabólitos ocorre principalmente pela excreção biliar e fecal. A eliminação renal também pode contribuir para a excreção do mitotano e seus metabólitos, embora em menor proporção.
Considerações laboratoriais
Pode ocorrer hipercalemia induzida pela destruição adrenal.
Efeitos adversos
São mais comuns no período de indução do tratamento - letargia, fraqueza, anorexia, ataxia, depressão e vômitos.
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser usado por gestantes e lactantes.
Superdosagem
Altas doses podem intensificar os efeitos adversos - em alguns cães foi observados sinais neurológicos como ataxia, pressionamento da cabeça em superfícies e cegueira.
Monitoramento
Monitorar o consumo de água, apetite e comportamento do animal.
A dose de manutenção deve ser ajustada de acordo com o monitoramento periódico das concentrações de cortisol e os resultados de testes de estimulação com ACTH.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências bibliográficas
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
NOGUEIRA, R. M. B. Hiperadrenocorticismo. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo: Editora Roca, 2008, 912 p.
PAPICH, M. G. Manual Saunders de terapia veterinária. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2012
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
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