Griseofulvina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Armazenamento
Conservar em local seco, entre 5°C e 30°C, ao abrigo da luz solar direta e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Não interrompa o tratamento sem orientação do médico veterinário.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Griseofulvina
-
Princípio(s) Ativo(s): Griseofulvina MicrocristalizadaEmpresa: Duprat
Apresentações e concentrações
- - Griseofulvina 500 mg, comprimido, (micronizada)
- - Fulcin 500 mg, comprimido, (micronizada)
- - Sporostatin 500 mg, comprimido, (micronizada)
Indicações e contraindicações
Indicações
É indicada no tratamento de micoses superficiais causadas por fungos dermatofíticos, mas não por leveduras, sendo utilizada exclusivamente por via oral. Tem sido indicada como alternativa aos tratamentos que utilizam derivados imidazólicos e traizólicos para combater essas infecções. É um dos fármacos de eleição para o tratamento das onicomicoses (FARIAS & GIUFFRIDA, 2008).
Contraindicações / precauções
Uso contra-indicado em felinos (principalmente com FIV), pois essa espécie, especialmente os filhotes, são muito mais susceptíveis aos efeitos adversos. Para animais hipersensíveis ao princípio ativo ou com disfunção hepática e animais com anemia, leucopenia e mielossupressão, Não prescrever para pacientes com menos de 6 semanas de idade
Efeitos adversos
As reações adversas mais frequentes produzidas pela griseofulvina são vômitos, diarreia e anorexia. Tem-se descrito aparecimento de anormalidades neurológicas.
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser utilizado em fêmeas gestantes, pois é altamente teratogênico.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
24/24 horas
Duração do tratamento
6 semanas. Em onicomicoses, o tratamento pode durar de 6 a 12 meses.
Dosagem indicada
Forma micronizada
Dosagem para Cães
Recomendado
25 - 50 mg / kg
Forma ultramicronizada
Dosagem para Cães
Recomendado
5 - 10 mg / kg
Observações
Por ter efeito fungiostático, deve-se sempre adminsitrar a griseofulvina com medicações tópicas fungicidas, não devendo ser ofertada concomitantemente com medicações imunossupressoras.
Interações medicamentosas
Anticoagulantes
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Anticoagulantes
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Ciclosporina
Efeito Clínico - Diminuição da concentração sérica da Ciclosporina
Contraceptivos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Inibição do efeito dos Contraceptivos
Mecanismo de ação - Indução do metabolismo hepático do anticoncepcional hormonal pela Griseofulvina
Conduta - Incompatível
Fenobarbital
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Griseofulvina
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção da Griseofulvina e aumento do seu metabolismo hepático
Conduta - Ajustar dose
Teofilina
Efeito Clínico - Diminuição da concentração sérica da Teofilina
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Dentro das células fúngicas, a griseofulvina atua interferindo na formação da mitótica e na síntese do ácido nucléico, resultando em inibição do crescimento fúngico. Especificamente, a griseofulvina se liga à tubulina, uma proteína estrutural envolvida na formação dos microtúbulos, e inibe a polimerização dos microtúbulos necessários para a divisão celular.
Esse mecanismo de ação impede a replicação dos fungos e leva à sua morte gradual, o que resulta na resolução das infecções fúngicas. No entanto, é importante ressaltar que a griseofulvina não possui atividade contra leveduras e fungos do tipo Candida, sendo mais eficaz contra dermatófitos
Farmacocinética
Após administração oral, a griseofulvina é absorvida por via intestinal, podendo esta ser facilitada quando administrada concomitantemente com alimentos ricos em gordura ou com formulações contendo propilenoglicol. O tamanho das partículas de griseofulvina interfere em sua absorção, sendo que a forma ultramicrocristalina mais bem absorvida que a forma microcristalina. Esse fármaco se difunde por diversos órgãos, depositando-se de maneira importante nos tecidos queratinizados, como pele e anexos. São necessárias várias semanas de administração para sua completa deposição na camada córnea e promoção da inibição do crescimento fúngico. Sua metabolização ocorre por enzimas do sistema microssomal hepático, sua eliminação, por via urinária e biliar (FARIAS & GIUFFRIDA, 2008).
Considerações laboratoriais
O uso deste medicamento tem sido associado a distúrbios hematopoiéticos, podendo causar supressão da medula óssea e leucopenia grave e anemia.
Efeitos adversos
As reações adversas mais frequentes produzidas pela griseofulvina são vômitos, diarreia e anorexia. Tem-se descrito aparecimento de anormalidades neurológicas.
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser utilizado em fêmeas gestantes, pois é altamente teratogênico.
Monitoramento
Monitorar a eficácia do tratamento e o aparecimento de efeitos adversos ou disturbios hematopoiético.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências bibliográficas
COSTA, E. O.; GÓRNIAK, S. L. Agentes antifúngicos e antivirais. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
FARIAS, M. R.; GIUFFRIDA, R. Antifúngicos. In: In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo: Editora Roca, 2008, 912 p.
NOBRE, M. O. et al. Drogas antifúngicas para pequenos e grandes animais. Ciência Rural, Santa Maria, v.32, n.1, p.175-184, 2002
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
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