Budesonida
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Armazenamento
Conservar em local seco, à temperatura ambiente (15°C a 30°C), ao abrigo da luz solar direta e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Budesonida
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Princípio(s) Ativo(s): BudesonidaEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
-
Princípio(s) Ativo(s): BudesonidaEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
Apresentações e concentrações
- - Budesonida 3 mg, cápsula de liberação entérica
- - Budesonida 2,3 mg, comprimido, enema comprimidos dispersíveis de 2,3 mg diluente.
- - Budecort 32 mcg, suspensão em spray nasal
- - Budecort 64 mcg, suspensão em spray nasal
- - Entocort 3 mg, cápsula de liberação entérica
- - Entocort 2,3 mg, comprimido, enema comprimidos dispersíveis de 2,3 mg diluente.
Indicações e contraindicações
Indicações
Usada para tratar doença intestinal inflamatória em cães e gatos.
Contraindicações / precauções
Deve ser usada com cautela em animais com problemas de úlcera ou infecções, diabéticos, com insuficiência renal (VIEIRA & PINHEIRO, 2004). Deve ser usado com cautela em animais com predisposição a tromboembolismo, pois níveis elevados de glicocorticóides na corrente sanguínea durante muito tempo pode induzir a um estado de hipercoagulabilidade sanguínea, além de pacientes cardiopatas e com pancreatite (ANDRADE & MARCO, 2006).
Efeitos adversos
Quando há absorção sistêmica, os efeitos adversos são semelhantes aos demais glicocorticóides.
Reprodução, gestação e lactação
A segurança do uso de corticosteroides de ação local durante a gestação ainda não foi estabelecida. Deve ser utilizados em fêmeas gestantes unicamente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. Por não se saber se a administração pode resultar em absorção sistêmica suficiente para produzir quantidades detectáveis dessas substâncias no leite materno, não é recomendado seu uso para lactantes.
Superdosagem
A sobredosagem ou o uso prolongado de glicocorticóides pode conduzir a uma série de complicações sistêmicas para o paciente, como por exemplo a insuficiência adrenal iatrogênica e o hiperadrenocorticismo iatrogênico.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
8/8 horas
12/12 horas
24/24 horas
Dosagem indicada
Canino - Cães
8 - 12 horas
0,125 mg / animal
24 horas
3 mg / animal
Felino
Dosagem para Gatos
24 horas
0,5 - 0,75 mg / m²
Interações medicamentosas
AINES
Efeito Clínico - Risco aditivo de nefropatia, úlceras gastrointestinais e sangramentos.
Cetoconazol
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico e toxicidade aumentados da Budesonida
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo da budesonida e diminuição da sua eliminação
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
A budesonida tem alta afinidade pelos receptores de glicocorticóides. Os anti-inflamatórios esteroides se difundem facilmente através da membrana celular por serem lipossolúveis e seus efeitos podem ser observados em quase todo o organismo (MACEDO e OLIVEIRA, 2010; ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Se ligam aos receptores dentro da célula, formando um complexo no citoplasma e modificando a conformação da molécula no receptor. Após penetração no núcleo da célula a regulação da transcrição do RNA passa a ser mediada por alterações na atividade do gene promotor (MACEDO e OLIVEIRA, 2010; FERGUSON e HOENIG, 2013).
O uso de glicocorticoides interfere bloqueando ou diminuindo as etapas do processo inflamatório. A supressão da formação de edema se dá pela redução da permeabilidade do endotélio capilar que diminuição do extravasamento de líquidos e proteínas dos capilares.
A migração de células fica diminuída, reduzindo a quantidade leucócitos (por até 12 horas após dose única) e neutrófilos no local da inflamação (DAMIANI, 2001; MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Também ocorre a redução da proliferação e sobrevivência dos eosinófilos, linfócitos T e bloqueio da oferta de diversas citoquinas (DAMIANI, 2001; ROCHA e JOAQUIM, 2012) e principalmente do ácido araquidônico (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Farmacocinética
A budesonia tem 80% de metabolização na sua primeira passagem pelo fígado, logo os efietos sistemicos são minimizados e a ação é local. Uma vez transformados, são excretados por via renal. Parte dos corticosteróides metabolizados é adicionada a bile e excretava pelo intestino (ANDRADE & MARCO, 2006)
Efeitos adversos
Quando há absorção sistêmica, os efeitos adversos são semelhantes aos demais glicocorticóides.
Reprodução, gestação e lactação
A segurança do uso de corticosteroides de ação local durante a gestação ainda não foi estabelecida. Deve ser utilizados em fêmeas gestantes unicamente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. Por não se saber se a administração pode resultar em absorção sistêmica suficiente para produzir quantidades detectáveis dessas substâncias no leite materno, não é recomendado seu uso para lactantes.
Superdosagem
A sobredosagem ou o uso prolongado de glicocorticóides pode conduzir a uma série de complicações sistêmicas para o paciente, como por exemplo a insuficiência adrenal iatrogênica e o hiperadrenocorticismo iatrogênico.
Monitoramento
Monitorar o aparecimento de efeitos adversos e o grau de supressão adrenal em caso de uso crônico.
Estudos
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Referências bibliográficas
JERICÓ, M. M. Antiinflamatórios esteróides. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo: Editora Roca, 2008
PALACIUS JR., R. J. G. et al. Insucesso no controle da doença inflamatória intestinal com uso da budesonida – Relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 10, n. 1 (2012)
PAPICH, M. G. Manual Saunders de terapia veterinária. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2012
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