Ampicilina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Controle Especial - Humano
Armazenamento
Deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Informe ao Médico Veterinário a ocorrência de gestação ou lactação durante ou logo após o tratamento.
A interrupção do tratamento e a modificação de dose não devem ser feitas sem a orientação do Médico Veterinário. Os microrganismos são capazes de desenvolver resistência nos casos de subdosagem.
O medicamento só deve ser prescrito por um Médico Veterinário. O uso indiscriminado de antimicrobianos pode ser perigoso para a saúde dos animais.
As embalagens vazias podem ser recicladas ou descartadas no lixo comum após serem inutilizadas.
Continue o tratamento pelo tempo determinado pelo médico veterinário, mesmo se o animal apresentar melhora.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Ampicilina
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Princípio(s) Ativo(s): Ampicilina SódicaEmpresa: Vetnil
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Princípio(s) Ativo(s): Ampicilina AnidraEmpresa: Vetnil
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Princípio(s) Ativo(s): AmpicilinaEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
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Princípio(s) Ativo(s): AmpicilinaEmpresa: Noxon
Apresentações e concentrações
- - Ampicilina 500 mg, comprimido
- - Ampicilina 250 mg / 5 mL, suspensão oral
- - Ampicilina 2g, Solução injetável
- - Ampicilina 500mg, pó para solução injetável
- - Ampicilina 1g, pó para solução injetável
Indicações e contraindicações
Indicações
É indicada para o tratamento de encefalite e infecções no trato urinário, gastrointestinais e respiratórias. A ampicilina aumenta a atividade contra bactérias gram negativas e ttambém possui atividade contra bactérias anaeróbicas (VIEIRA & PINHEIRO, 2004)
Contraindicações / precauções
É contra-indicada aos pacientes com hipersensibilidade a penicilina.
Efeitos adversos
A ampicilina pode causar alergias em cães. Outros efeitos relatados em cães são dispnéia, edema e taquicardia.
Reprodução, gestação e lactação
O uso seguro durante a gestação não foi estabelecido, embora não existam relatos de problemas fetais relacionados ao uso, logo a ampicilina pode ser usada na gestação desde que os benefícios potenciais sejam maiores que os riscos potenciais associados ao tratamento. A ampicilina é excretada no leite, porém em quantidades mínimas.
Superdosagem
Altas doses ou tratamento prolongado podem causar neurotoxicidade, como ataxia em cães.
Administração e doses
Via(s)
- IM
- IV
- Oral
- SC
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
8 / 8 horas
Dosagem indicada
Doses - Cães e Gatos
SC, IM, IV
10 - 22 mg / kg
Oral
22 mg / kg
Observações
Alimentos e antiácidos diminuem a absorção da penicilina quando administrada por via oral. Deve ser administrada então, 1 hora antes ou 2 horas depois da alimentação. Não deve ser associada com drogas bacteriostáticas como cloranfenicol, eritromicina ou tetraciclina, pois pode ocorrer redução da atividade bacteriostática da ampicilina.
Em casos de infecções graves, a dosagem pode ser aumentada em até 40 mg/kg por via parenteral, a critério do Médico Veterinário. A escolha do antimicrobiano deve ser baseada na experiência do clínico, resultados dos testes de sensibilidade e função renal do paciente (CALVERT, 1982).
A administração do medicamento por via parenteral, deve seguir os procedimentos de assepsia e utilização de seringas e agulhas descartáveis.
Interações medicamentosas
Alopurinol
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Risco de erupções cutâneas induzidas pela ampicilina
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Aminoglicosídeos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Inativação da ampicilina
Mecanismo de ação - Inativação química
Conduta - Incompatível
Contraceptivos orais
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos contraceptivos
Conduta - Evitar o uso
Omeprazol
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terpêutico da ampicilina diminuido
Mecanismo de ação - Ampicilina tem sua absorção diminuida na ausência de ácido gástrico
Conduta - Administrar ampicilina na forma IV ou IM
Probenecida
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da ampicilina
Mecanismo de ação - Inibiçao da excreção renal de ampicilina
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Assim como outras penicilinas, a ampicilina é um agente bactericida dependente do tempo que age inibindo a síntese da parede celular. A ampicilina e outras aminopenicilinas têm uma atividade aprimorada contra muitas cepas de bactérias gram-negativas aeróbias que não são afetadas pelas penicilinas naturais ou que são resistentes à penicilinase, incluindo algumas cepas de E. coli, Klebsiella e Haemophilus.
Entretanto, como as penicilinas naturais, elas são suscetíveis à inativação por bactérias produtoras de betalactamase, tais como Staphylococcus aureus. Embora não sejam tão eficazes quanto as penicilinas naturais, as aminopenicilinas também apresentam atividade contra muitas bactérias anaeróbicas, incluindo organismos clostridianos. Por outro lado, elas não são eficazes contra Pseudomonas aeruginosa, Serratia, Indol-positivo Proteus (sendo que Proteus mirabilis é uma exceção e é suscetível), Enterobacter, Citrobacter e Acinetobacter. Além disso, as aminopenicilinas não são eficazes contra Rickettsia, micobactérias, fungos, Micoplasma e vírus.
Para reduzir a inativação das penicilinas pelas beta-lactamases, foram desenvolvidos clavulanato de potássio e sulbactam, que inativam essas enzimas e ampliam o espectro dessas penicilinas.
Farmacocinética
A ampicilina pode ser encontrada nas formas anidra e tri-hidratada, ambas relativamente estáveis na presença de ácido gástrico. Quando administrada por via oral, a absorção da ampicilina é de aproximadamente 30-55% em humanos e animais monogástricos, e a presença de alimentos pode diminuir a taxa e a extensão da absorção oral.
Já a administração parenteral da forma tri-hidratada da ampicilina resulta em níveis séricos de aproximadamente 50% em comparação com a forma de sódio. No entanto, é importante ressaltar que a forma de dosagem parenteral de tri-hidrato não deve ser utilizada em casos que exijam maiores concentrações mínimas inibitórias (MICs) para o tratamento de infecções sistêmicas.
Após a absorção, a ampicilina é amplamente distribuída para muitos tecidos, incluindo fígado, pulmões, próstata (em humanos), músculo, bile e fluidos ascíticos, pleurais e sinoviais. A ampicilina também pode atravessar a barreira hematoencefálica quando as meninges estão inflamadas, alcançando concentrações de 10 a 60% daquelas encontradas no soro. Por outro lado, a droga é encontrada em baixas concentrações no humor aquoso, lágrimas, suor e saliva.
A ampicilina é considerada relativamente segura para uso durante a gravidez, já que é capaz de atravessar a placenta. A droga se liga em cerca de 20% às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina. Níveis baixos de ampicilina são encontrados no leite materno.
Por fim, a eliminação da ampicilina ocorre principalmente por mecanismos renais, principalmente por secreção tubular, e uma parte da droga é metabolizada por hidrólise em ácido penicilóico (inativo) e excretada na urina. As meias-vidas de eliminação da ampicilina variam de 45 a 80 minutos em cães e gatos.
Considerações laboratoriais
Pode ocorrer elevação no nível enzimático, embora os derivados das penicilinas não sejam considerados hepatotóxicos.
Efeitos adversos
A ampicilina pode causar alergias em cães. Outros efeitos relatados em cães são dispnéia, edema e taquicardia.
Reprodução, gestação e lactação
O uso seguro durante a gestação não foi estabelecido, embora não existam relatos de problemas fetais relacionados ao uso, logo a ampicilina pode ser usada na gestação desde que os benefícios potenciais sejam maiores que os riscos potenciais associados ao tratamento. A ampicilina é excretada no leite, porém em quantidades mínimas.
Superdosagem
Altas doses ou tratamento prolongado podem causar neurotoxicidade, como ataxia em cães.
Monitoramento
Deve ser monitorada a eficácia do tratamento, caso não haja melhora do paciente, nova terapia deve ser estabelecida.
Estudos
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Referências bibliográficas
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
DIOGO, C. C.; CAMASSA, J. A. A. Síndrome vestibular cnetral de causa bacteriana em cães - revisão de literatura. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, v. 25, 2015
LAPPIN, M. R. Quimioterapia antimicrobiana prática. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. Tradução: Aline Santana da Hora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
SPINOSA, H. S. Antibióticos beta-lactâmicos: penicilinas e cefalosporinas. In:SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VENTURA, F. V. C.; OLIVEIRA, S. T. de. Etiologia e terapia das endocardites bacterianas em cães - revisão. Arq. Ciênc. Vet. Zool. UNIPAR, Umuarama, v. 14, n. 2, p. 145-150, jan./jun. 2011.
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004 p
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