Xilazina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Controle Especial - Humano
Armazenamento
Conservar em local fresco, seco, em temperatura ambiente, fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
A administração parenteral da xilazina só deve ser realizada por profissional habilitado e capacitado a atender possíveis intercorrências.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Xilazina
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Princípio(s) Ativo(s): Cloridrato de XilazinaEmpresa: Dechra
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Princípio(s) Ativo(s): Cloridrato de XilazinaEmpresa: Vetnil
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Princípio(s) Ativo(s): Cloridrato de XilazinaEmpresa: Syntec
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Princípio(s) Ativo(s): XilazinaEmpresa: Ceva
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Princípio(s) Ativo(s): XilazinaEmpresa: Vallée
Apresentações e concentrações
- - Xilazina (2%) 20 mg/mL, solução injetável
Indicações e contraindicações
Indicações
Os agonistas de α2 adrenoceptores são usados para conteção de animais, promoção da analgesia e de miorrelaxamento de ação central e como agente pré-anestésico. Este medicamento potencializa os efeitos dos anestésicos de maneira mais eficiente que os tranquilizantes maiores; podem ser usados isoladamente ou em associação com outros tranquilizantes, para diminuir os efeitos colaterais, bem como promover a neuroleptoanalgesia. Ainda pode ser usado como emético em felinos (WILLARD, 2010).
Contraindicações / precauções
Não utilizar em caso de torção gástrica ou de suspeita de obstrução esofágica. Não utilizar em caso de doença cardíaca, pulmonar, Diabetes Mellitus, desidratação e de disfunção renal ou hepática. Não administrar concomitantemente fármacos simpatomiméticos. Não administrar por via intra-arterial. Hipersensibilidade a algum componente da apresentação.
Efeitos adversos
Aumento da diurese, hiperglicemia, hipoinsulinemia, alteração da motilidade gastrointestinal, aumento da resistência vascular e do consumo de oxigênio do trato gastrointestinal, salivação, piloereção, transpiração, prolapso peniano e tremores musculares leves.
Reprodução, gestação e lactação
A xilazina produz efeitos calmantes, relaxamento muscular e analgesia sobre as parturientes, entretanto, devem ser administrados com cuidado, em doses baixas e na dependência em se administrar antagonista (MUIR III & HUBBELL, 2001), uma vez que doses maiores desencadeiam efeitos depressivos significantes sobre os neonatos, como bradicardia, bloqueio cardíaco e redução da frequência respiratória e do volume corrente, diminuindo sua viabilidade e as chances de sobrevivência (MASSONE, 2008).
Superdosagem
A intensidade e a duração dos efeitos são dose-dependentes, entre eles pode observar: bradicardia, bloqueio cardíaco de segundo grau, aumento transitório seguido de queda da pressão arterial, redução da frequencia respiratória e do volume corrente. No caso de dosagem incorreta ou complicações no uso da xilazina, pode-se utilizar ioimbina, atipamazol, tolazolina, pois são antagonistas α2 adreceptores.
Administração e doses
Via(s)
- IM
- IV
- SC
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Dosagem indicada
Canino e Felino - Cães e Gatos
IV
0,5 - 1 mg / kg
IM
1 - 2 mg / kg
Felino
Dosagem para Gatos
Emético
0,4 - 0,5 mg / kg
Observações
A administração de xilazina em cães e gatos de estômago cheio provoca com frequencia vômito. Este reflexo pode ser bastante reduzido deixando o animal em jejum de 6 a 24h ou utilizando a administração por via intravenosa.
Interações medicamentosas
Adrenalina
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Arritmia ventricular
Conduta - Evitar o uso
Barbitúricos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeitos depressores
Conduta - Ajustar dose
Cetamina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Inibição da depressão profunda do sistema cardiovascular provocado pela Xilazina, além de reduzir a catatonia que a Cetamina produz
Conduta - Ajustar dose
Halotano
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Arritmia ventricular
Conduta - Evitar o uso
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Um potente agonista alfa2-adrenérgico, a xilazina é classificada como um sedativo/analgésico com propriedades relaxantes musculares. Embora a xilazina possua várias das mesmas ações farmacológicas da morfina, ela não causa excitação do SNC. A xilazina também pode ter atividade alfa1-agonista e é menos seletiva para os receptores alfa2 do que a detomidina, dexmedetomidina ou romifidina. A xilazina causa relaxamento do músculo esquelético por meio de vias centrais mediadas. A êmese é frequentemente observada em gatos e, ocasionalmente, em cães que recebem xilazina. Embora se pense que sejam mediados centralmente, nem os bloqueadores dopaminérgicos (por exemplo, fenotiazinas) nem os alfa-bloqueadores (ioimbina, tolazolina) bloqueiam o efeito emético. A xilazina deprime os mecanismos termorreguladores e a hipotermia ou hipertermia é uma possibilidade, dependendo da temperatura ambiente. Os efeitos sobre o sistema cardiovascular incluem um aumento inicial na resistência periférica total com aumento da pressão arterial, seguido por um período mais longo de redução da pressão arterial (abaixo da linha de base). Um efeito bradicárdico pode ser observado em alguns animais que desenvolvem um bloqueio cardíaco de segundo grau ou outras arritmias. Uma diminuição geral no débito cardíaco de até 30% pode ser observada. Demonstrou-se que a xilazina aumenta os efeitos arritmogênicos da epinefrina em cães com ou sem halotano concomitante. Os efeitos da xilazina na função respiratória geralmente são clinicamente insignificantes, mas em altas dosagens pode causar depressão respiratória com diminuição dos volumes correntes e das frequências respiratórias e diminuição geral do volume minuto. A xilazina pode aumentar a glicemia secundária à diminuição dos níveis séricos de insulina; em animais não diabéticos, parece haver pouco significado clínico associado a este efeito. Embora o animal possa parecer completamente sedado, estímulos auditivos podem provocar excitação com respostas de chutes e evitação.
Farmacocinética
A absorção é rápida após a injeção IM. A duração do efeito é dependente da dose, mas pode durar aproximadamente 1,5 horas. Em cães e gatos, o início de ação após uma dose IM ou SC é aproximadamente 10–15 minutos e 3–5 minutos após uma dose IV. Os efeitos analgésicos podem persistir por apenas 15 a 30 minutos, mas as ações sedativas pode durar de 1 a 2 horas, dependendo da dose administrada. A meia-vida sérica de xilazina em cães foi relatada em média 30 minutos. A recuperação após a administração pode levar de 2 a 4 horas em cães e gatos.
Considerações laboratoriais
Os agonistas alfa2 podem aumentar os níveis de glicose sanguínea em decorrência dos seus efeitos na secreção de insulina.
Efeitos adversos
Aumento da diurese, hiperglicemia, hipoinsulinemia, alteração da motilidade gastrointestinal, aumento da resistência vascular e do consumo de oxigênio do trato gastrointestinal, salivação, piloereção, transpiração, prolapso peniano e tremores musculares leves.
Reprodução, gestação e lactação
A xilazina produz efeitos calmantes, relaxamento muscular e analgesia sobre as parturientes, entretanto, devem ser administrados com cuidado, em doses baixas e na dependência em se administrar antagonista (MUIR III & HUBBELL, 2001), uma vez que doses maiores desencadeiam efeitos depressivos significantes sobre os neonatos, como bradicardia, bloqueio cardíaco e redução da frequência respiratória e do volume corrente, diminuindo sua viabilidade e as chances de sobrevivência (MASSONE, 2008).
Superdosagem
A intensidade e a duração dos efeitos são dose-dependentes, entre eles pode observar: bradicardia, bloqueio cardíaco de segundo grau, aumento transitório seguido de queda da pressão arterial, redução da frequencia respiratória e do volume corrente. No caso de dosagem incorreta ou complicações no uso da xilazina, pode-se utilizar ioimbina, atipamazol, tolazolina, pois são antagonistas α2 adreceptores.
Monitoramento
O paciente deve ser monitorado para avaliar a eficiência da sedação bem como o possível surgimento de efeitos adversos e intervenção com antagonista caso seja necessário.
Estudos
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Referências bibliográficas
MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária: Farmacologia e Técnicas. 5ª ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008 p.592
MUIR III W.W.; HUBBELL J. A. Manual de Anestesia Veterinária. 3ª ed. Editora Artmed, Porto Alegre. 2001 p.432.
WALLER, S. B. et al. Efeitos colaterais de anestésicos em neonatos de cães e gatos nascidos de cesariana. Acta Veterinaria Brasilica, v.8, n.1, p.1-9, 2014
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
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