Alprazolam
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Azul ou B
Armazenamento
Deve ser armazenado em temperatura ambiente (15°C a 30°C) ao abrigo da luz
Informações ao cliente
Para o tratamento de fobia para algum tipo de evento, administrar a medicação de 30 a 60 min antes do evento.
Apresentações e concentrações
Apresentações e concentrações
- - Alprazolam 0,5 mg, comprimido
- - Alprazolam 1,0 mg, comprimido
- - Alprazolam 2,0 mg, comprimido
- - Alprazolam 0,25 mg, comprimido
- - Frontal 0,25 mg, comprimido
- - Frontal 0,5 mg, comprimido
- - Frontal 1,0 mg, comprimido
- - Frontal 2,0 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
Tranquilizante para tratamento de alterações comportamentais, como ansiedade, agressividade e pânico.
Contraindicações / precauções
É contraindicado para pacientes com alergia prévia a esta substância ou a outros benzodiazepínicos. Em nefropatas e hepatopatas considere o uso de doses mais baixas. Em pacientes agressivos recomenda-se que a primeira administração de Alprazolam seja realizada em ambiente seguro a fim de averiguar quais serão os reais efeitos em pacientes agressivos. Cuidado na administração de pacientes com glaucoma de ângulo fechado, pacientes debilitados e senis não hígidos.
Efeitos adversos
O paciente pode apresentar sonolência, capacidade de reação diminuída, fadiga, fraqueza muscular. Há relatos de excitação paradoxal.
Reprodução, gestação e lactação
Deve se evitar o uso em fêmeas destinadas à reprodução.
Superdosagem
Apresenta baixa toxicidade quando administrado isoladamente, no entanto, dependendo da dosagem e da utilização de outros depressores os sinais podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão respiratória, coma e morte.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
- Cães: 12 / 12 ou 8 / 8 horas.
- AB45dGatos: 12 / 12 horas
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães
Recomendado
0,01 - 0,1 mg / kg
Dosagem para Gatos
Recomendado
0,1 - 0,25 mg / kg
Observações
O alprazolam, bem como outros benzodiazepínicos podem ser usados indevidamente pelos tutores do paciente. Prescreva com cuidado.
Interações medicamentosas
Amiodarona
Efeito Clínico - Aumento da concentração sérica de benzodiazepínicos e consequentemente potencialização dos efeitos dos mesmos
Antifúngicos azóis
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento do efeito sedativo e da depressão do SNC prolongada e disfunção psicomotora
Mecanismo de ação - Inibição das enzimas envolvidas no metabolismo oxidativo hepático do alprazolam
Conduta - Evitar o uso
Cimetidina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito sedativo aumentado do alprazolam
Mecanismo de ação - Inibição das enzimas envolvidas no metabolismo oxidativo hepático do alprazolam
Conduta - Ajustar dose
Digoxina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Digoxina, resultando em toxicidade
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Fentanil
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do Fentanil
Conduta - Ajustar dose
Fluvoxamina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito sedativo aumentado do alprazolam, incluindo ataxia
Mecanismo de ação - Diminuição da eliminação, prolongamento do tempo de meia vida e aumento das concentrações séricas do alprazolam devido inibição do metabolismo hepático oxidativo
Conduta - Ajustar dose
Ifosfamida
Efeito Clínico - Risco de aumento de neurotoxidade
Nefazodona
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da depressão do SNC
Mecanismo de ação - Inibição das enzimas envolvidas no metabolismo oxidativo hepático do alprazolam
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
O alprazolam age potencializando a atividade do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico) no cérebro. O GABA é um neurotransmissor inibitório que desempenha um papel importante na regulação da excitabilidade neuronal. O alprazolam se liga a receptores específicos de GABA, conhecidos como receptores GABA-A, presentes em várias regiões do cérebro, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo e o sistema límbico.
Ao se ligar aos receptores GABA-A, o alprazolam aumenta a afinidade do GABA pelo receptor e aumenta a abertura dos canais de cloreto, promovendo a entrada de íons cloreto nas células neuronais. Isso resulta em hiperpolarização das células e diminuição da excitabilidade neuronal.
Farmacocinética
Absorção: O alprazolam é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal após administração oral. A absorção ocorre principalmente no intestino delgado, e a velocidade e extensão da absorção podem variar entre os indivíduos. O alprazolam é altamente lipossolúvel, o que favorece sua passagem pelas membranas celulares.
Distribuição: Após a absorção, o alprazolam é amplamente distribuído pelos tecidos do organismo, incluindo o cérebro. O medicamento se liga em alta proporção às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina. Essa ligação proteica pode influenciar a distribuição e a eliminação do alprazolam.
Metabolismo: O alprazolam passa por um extenso metabolismo hepático. A principal via metabólica é a oxidação mediada pela enzima CYP3A4 no fígado. Essa oxidação resulta na formação de metabólitos ativos, como o alprazolam α-hidroxilado e o alprazolam 4-hidroxilado, que possuem atividade farmacológica semelhante ao alprazolam original. Esses metabólitos são posteriormente conjugados e excretados na urina.
Eliminação: O alprazolam e seus metabólitos são principalmente eliminados pela urina. A eliminação ocorre em duas fases: uma fase inicial de eliminação rápida, com meia-vida de cerca de 11 horas, seguida por uma fase de eliminação mais lenta, com meia-vida de até 40 horas para o alprazolam e seus metabólitos. Essas meias-vidas podem ser prolongadas em pessoas idosas ou em indivíduos com disfunção hepática.
Efeitos adversos
O paciente pode apresentar sonolência, capacidade de reação diminuída, fadiga, fraqueza muscular. Há relatos de excitação paradoxal.
Reprodução, gestação e lactação
Deve se evitar o uso em fêmeas destinadas à reprodução.
Superdosagem
Apresenta baixa toxicidade quando administrado isoladamente, no entanto, dependendo da dosagem e da utilização de outros depressores os sinais podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão respiratória, coma e morte.
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Referências bibliográficas
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TEIXEIRA, Elsa Palma. Desvios Comportamentais nas Espécies Canina e Felina: Panorama Actual e Discussão de Casos Clínicos. 2009. 100 p. Dissertação (Mestrado em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais), UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA, Lisboa, 2009.
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L. Tranquilizantes, relaxantes musculares de ação central e antidepressivos. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
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