Cort-Trat SM
Sobre
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Níveis de garantia
Cada 100 mL contém:
Dexametasona 200 mg
Armazenamento
Conservar sempre o produto em sua embalagem original, fechada e em local seco, ao abrigo da luz e umidade. Não armazenar junto a produtos tóxicos.
Apresentações e concentrações
Apresentações e concentrações
- - Cort-Trat SM, frasco-ampola (10 mL)
Indicações e contraindicações
Indicações
Age em processos inflamatórios como tendinites, bursites, luxações, miosites, reações alérgicas, doenças dermatologicas, tratamento das gonites, paresia posterior canina e condições de stress.
Contraindicações / precauções
Não administrar por longos períodos sem monitoramento. Deve ser usada com cautela em animais com problemas de úlcera ou infecções, diabéticos, com insuficiência renal.Deve ser usado com cautela em animais com predisposição a tromboembolismo, pois níveis elevados de glicocorticóides na corrente sanguínea durante muito tempo pode induzir a um estado de hipercoagulabilidade sanguínea, além de pacientes cardiopatas e com pancreatite (ANDRADE & MARCO, 2006). Evite o uso como monoterápico em casos de hipoadrenocorticismo. Atenção para pacientes com Cushing, pacientes sob terapia de AINES, infecções ativas, retirada brusca do medicamento em casos de terapia crônica (lembre-se de realizar o desmame), hipersensibilidade a algum componente da administração.
Efeitos adversos
Podem ocorrer polifagia, poliúria, polidpsia, ulceração gastrintestinal, diabetes, hiperlipidemia, diminuição do hormônio da tireóide e diminuição de síntese proteica.
Reprodução, gestação e lactação
A segurança do uso de corticosteroides tópicos durante a gestação ainda não foi estabelecida. Deve ser utilizados em fêmeas gestantes unicamente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto.
Superdosagem
A sobredosagem ou o uso prolongado de glicocorticóides pode conduzir a uma série de complicações sistêmicas para o paciente, como por exemplo a insuficiência adrenal iatrogênica e o hipercortisolismo iatrogênico.
Administração e doses
Via(s)
- IM
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
24/24 horas
Duração do tratamento
A critério do médico veterinário
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães
Recomendado
0,25 - 0,5 mL / animal
Dosagem para Gatos
Recomendado
0,062 - 0,25 mL / animal
Modo de usar
CÃES: 0,25 a 0,50 ml por via intramuscular ou endovenosa.
Podendo ser repetida se necessário. Em caso de tratamento prolongado a dose de manutenção deverá ser metade da dose acima(0,125 a 0,25 ml)por dia.
GATOS: 0,0625 a 0,25 ml por via intramuscular ou endovenosa. A dose pederá ser repetida. Em casos de tratamento prolongado a dose de manutenção deverá ser de 0,0625 a 0,125 ml por dia.
Observações
Fazer esquema de regressão de dosagem.
Interações medicamentosas
Anfotericina B
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Hipocalemia
Conduta - Evitar o uso
Anticoagulantes
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Anticoagulantes
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Carprofeno
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Úlceras gastrintestinais e toxicidade renal
Conduta - Evitar o uso
Cetoconazol
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Dexametasona, levando a toxicidade
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo da Dexametasona e diminuição da sua eliminação
Conduta - Ajustar dose
Ciprofloxacina
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumenta o risco de ruptura de tendão
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Decanoato de Nandrolona
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da formação de edema
Conduta - Evitar o uso
Fenitoína
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Dexametasona
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo da Dexametasona, aumentando sua eliminação hepática
Conduta - Ajustar dose
Fenobarbital
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Dexametasona
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático da Dexametasona
Conduta - Evitar o uso
Hidróxido de Alumínio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Corticosteróides
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Praziquantel
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do Praziquantel
Conduta - Ajustar dose
Rifampicina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Dexametasona
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático da Dexametasona
Conduta - Evitar o uso
Salicilatos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos salicitados
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático dos Salicilatos, aumentando sua eliminação renal
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Os glicocorticoides podem ter atuação genômica ou não genômica. Os efeitos genômicos ocorrem por meio da interação com os receptores citoplasmáticos de glicocorticoide (GR), dos quais existem duas variantes principais, alfa (GR-α) e beta (GR-β). A GR-α está envolvida na maioria das ações dos corticosteroides. A variante GR-β não se liga diretamente aos hormônios, mas exerce um efeito inibitório sobre o GR-α, podendo estar relacionada à resistência aos glicocorticoides e a doenças autoimunes e inflamatórias. Esses receptores são encontrados em praticamente todos os tecidos (SPINOSA, 2017).
A dexametasona é um anti-inflamatório esteroide potente, sendo aproximadamente 30 vezes mais potente que a hidrocortisona. Sua longa duração de ação se deve à baixa ligação às proteínas plasmáticas, menor velocidade de excreção e possível maior afinidade com os receptores. Ela age inibindo a cascata do ácido araquidônico ao bloquear enzimas, como a fosfolipase A-2, e posteriormente as ciclo-oxigenases. Dessa forma, ela inibe a formação de produtos da cascata inflamatória.
Farmacocinética
A biotransformação se dá principalmente no fígado, onde eles sofrem processos de oxidação, redução, hidroxilação e conjugação, sendo inativados em sua maioria. Uma vez transformados, são excretados por via renal. Parte dos corticosteróides metabolizados é adicionada a bile e excretava pelo intestino (ANDRADE & MARCO, 2006)
Efeitos adversos
Podem ocorrer polifagia, poliúria, polidpsia, ulceração gastrintestinal, diabetes, hiperlipidemia, diminuição do hormônio da tireóide e diminuição de síntese proteica.
Reprodução, gestação e lactação
A segurança do uso de corticosteroides tópicos durante a gestação ainda não foi estabelecida. Deve ser utilizados em fêmeas gestantes unicamente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto.
Superdosagem
A sobredosagem ou o uso prolongado de glicocorticóides pode conduzir a uma série de complicações sistêmicas para o paciente, como por exemplo a insuficiência adrenal iatrogênica e o hipercortisolismo iatrogênico.
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Referências bibliográficas
ANDRADE, M. M. J.; MARCO, V. de. Antiinflamatórios esteroidais. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
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