Aviso

Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.

Princípio(s) Ativo(s)

• Espiramicina

Receita

Controle Especial - Humano

Armazenamento

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Espiramicina

• Stomorgyl
  Princípio(s) Ativo(s): Espiramicina; Metronidazol
  Empresa: Boehringer Ingelheim
• Espiramicina Animalia Farma Cápsulas
  Princípio(s) Ativo(s): Espiramicina
  Empresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária

Apresentações e concentrações

• - Espiramicina, comprimido
• - Rovamicina, comprimido (16 un)
• - Rovamicina, comprimido (16 un)

Indicações

Os macrolídeos estão indicados no tratamento de todos os germes sensíveis. São especialmente utilizados na terapia das campilobacterioses entéricas, piodermites caninas, micoplasmoses e clamidioses e, em particular, a espiramicina no tratamento de infecções bucais.

Contraindicações / precauções

Animais com histórico de hipersensibilidade conhecida à espiramicina ou a outros antibióticos macrolídeos devem evitar o uso desse medicamento.

Insuficiência hepática: A espiramicina é principalmente metabolizada no fígado. Em casos de insuficiência hepática grave, pode ser necessário ajustar a dose ou evitar o uso da espiramicina.

Efeitos adversos

Os sinais mais comuns são do trato digestivo. Em humanos há relatos de reações cutâneas severas.

Reprodução, gestação e lactação

O uso durante a gestação e lactação deve ser cuidadosamente avaliado pelo clínico.

Superdosagem

Os macrolídeos são hepatotóxicos em doses elevadas e/ou prolongadas.

Via(s)

• Oral

Frequência de utilização

24/24 horas

Dosagem indicada

Farmacodinâmica

A espiramicina é um antibiótico do grupo dos macrolídeos que possui atividade bacteriostática, Seu mecanismo de ação está relacionado à inibição da síntese proteica bacteriana.

A espiramicina se liga reversivelmente à subunidade 50S do ribossomo bacteriano, interferindo na translocação do peptidil-tRNA e inibindo a formação de cadeias peptídicas nas bactérias sensíveis. Isso resulta na inibição da síntese de proteínas bacterianas essenciais para o crescimento e sobrevivência das bactérias.

A espiramicina possui um amplo espectro de atividade contra várias bactérias gram-positivas, incluindo espécies de Streptococcus, Staphylococcus, Corynebacterium, e algumas espécies de Mycoplasma. É menos eficaz contra bactérias gram-negativas devido à sua estrutura química e à presença de barreiras protetoras nas células dessas bactérias.

No contexto da medicina veterinária, a espiramicina é frequentemente utilizada no tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis, como infecções respiratórias, infecções do trato urinário, infecções de pele e tecidos moles, e infecções do trato gastrointestinal em animais.

É importante ressaltar que a atividade e a eficácia da espiramicina podem variar dependendo da espécie bacteriana, da dose administrada, da formulação específica do medicamento e de outros fatores individuais.

Farmacocinética

A espiramicina é administrada por via oral em forma de comprimidos, suspensões ou pós para mistura na alimentação. Após a administração oral, a espiramicina é prontamente absorvida pelo trato gastrointestinal dos animais.

A espiramicina se distribui bem pelos tecidos do organismo, atingindo concentrações terapêuticas em diversos órgãos e tecidos, incluindo pulmões, fígado, rins, pele e tecidos moles. A espiramicina também pode atravessar a barreira placentária em animais gestantes.

A espiramicina passa por um metabolismo hepático mínimo. A maioria do medicamento é excretada na forma inalterada.

A excreção da espiramicina ocorre principalmente por via renal, com pequenas quantidades sendo eliminadas nas fezes. A meia-vida de eliminação da espiramicina varia entre as espécies animais, mas geralmente é de algumas horas.

É importante considerar que a espiramicina pode ser administrada em diferentes formas farmacêuticas e formulações, e a farmacocinética específica pode variar dependendo da forma de administração e da formulação utilizada.

Efeitos adversos

Os sinais mais comuns são do trato digestivo. Em humanos há relatos de reações cutâneas severas.

Reprodução, gestação e lactação

O uso durante a gestação e lactação deve ser cuidadosamente avaliado pelo clínico.

Superdosagem

Os macrolídeos são hepatotóxicos em doses elevadas e/ou prolongadas.

Monitoramento

Monitorar possível surgimento de sinais adversos.

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AVISO: algumas informações foram retiradas da bula do medicamento referência, que consta na base de dados da ANVISA. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/index.asp>

ANDRADE, S. F. et al. Quimioterápicos, antimicrobianos e quimioterápicos. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo: Editora Roca, 2008, 912 p.

ANDRADE, S. F. e CAMARGO, P. L. Terapêutica do Sistema Digestivo de Pequenos Animais. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica veterinária. 3ª ed. – São Paulo: Roca, 2008.

SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).

DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).